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Juve e Napoli vencem e hoje é a vez da Roma

Os campeões italianos liquidam facilmente o Pescara (3-0) e fazem a estreia do muito jovem Kean (nascido em 2000) mas os seus pensamentos estão todos no Sevilha – De olho na Liga dos Campeões também para o Nápoles que vence no difícil terreno de Udine (1 a 2) com dois gols de Insigne – Hoje a Roma, que está a 7 pontos dos líderes, deve se superar em Bérgamo contra a veloz Atalanta se quiser se manter na corrida.

A Juventus aumenta o ritmo. No avanço frente ao Pescara, os campeões italianos cumpriram o seu dever, liquidando os comandados de Oddo com um seco 3-0 e subindo para +7 sobre a Roma, obviamente à espera desta tarde. Os Giallorossi terão de conquistar Bérgamo (15h36) se quiserem ficar presos ao comboio do Scudetto, caso contrário, além de perderem a Senhora de vista, arriscarão também uma ultrapassagem do Milan e uma perigosa aproximação do Nápoles, também vitorioso na campo da Udinese. Em suma, muitos ferros na brasa neste sábado de campeonato, a serem analisados ​​em estrita ordem de classificação. Que a Juventus teria tido um tempo fácil com Pescara era francamente previsível, mas talvez Massimiliano Allegri também não esperasse ter uma noite tão positiva. Os alvinegros conseguiram praticamente tudo, inclusive a preservação de vários jogadores importantes (Buffon, Chiellini, Marchisio, Pjanic) que assim estarão polidos para o jogo fora de casa em Sevilha. “A equipe mais uma vez demonstrou grande maturidade – pensou Allegri. – Estou feliz porque, como disse na véspera, os scudetti vêm de jogos como este, e também conseguimos gerir as nossas forças da melhor forma possível. Agora podemos pensar na Liga dos Campeões mesmo que eu mantenha minha ideia: será mais importante para o Sevilla do que para nós." Vitória sobre o veludo para a Dama, que depois de ter desbloqueado a partida na primeira parte com Khedira (2’) fez definitivamente a sua na segunda parte. Foi Mandzukic quem fez o 0-63 (3’), enquanto o 0-69 final foi obra de Hernanes, autor de um grande remate de pé direito de longe (XNUMX’).

Um seco Gonzalo Higuaín, confirmando um período algo semelhante mas que certamente não está a afetar os resultados da sua equipa, é de destacar também a estreia do muito jovem Kean, a primeira turma de 2000 a estrear-se na Serie A. Uma vitória igualmente importante ( e muito mais lutado) também pelo Napoli, que saiu do estádio do Friuli com 3 pontos bem pesados. O sucesso em Udine estava faltando desde 2007: um verdadeiro tabu que os homens de Sarri conseguiram quebrar com uma partida cuidadosa e determinada, o viático ideal para a partida decisiva de quarta-feira contra o Dínamo de Kiev. A notícia então é que Lorenzo Insigne foi liberado, finalmente marcando após 3 meses de dificuldades. Foi ele quem carimbou a vitória do Napoli com um bis que aniquilou a Udinese: duas patas na frente do gol (47' e 57') para voltar a sorrir e trazer de volta uma vitória que faltava desde 26 de outubro, apenas raspada na cabeça por Perica (59') para o 1-2 final. “Foi uma partida difícil, viemos do intervalo mas os meninos responderam positivamente – comentou Sarri. – Estou feliz pelo Insigne mas nunca tive dúvidas sobre ele: conheço bem as suas qualidades e tinha a certeza que iriam aparecer”. 

A pressão desloca-se assim inteiramente para Roma, aguardada hoje por um dos jogos fora de casa mais insidiosos do campeonato. Ir a Bérgamo em si nunca é um passeio, muito menos contra esta Atalanta, fresca de 7 resultados úteis consecutivos (6 vitórias e um empate) e cheia de jovens talentos e personalidades. Mas os Giallorossi realmente não podem cometer erros, não se eles realmente querem tentar desafiar a Juve pelo Scudetto. “Para alcançá-los temos que ser como eles – explicou Spalletti. – Você tem que usar o seu ofício, saber aproveitar o momento certo para trazer o resultado para casa, aprender a vencer mesmo sem necessariamente ser bonito. A Atalanta é a revelação do campeonato, tudo o que conquistou até aqui mereceu. Vamos precisar de um jogo de grande carácter, mas estou confiante porque melhorámos deste ponto de vista." Além dos habituais Florenzi, Mario Rui e Vermaelen, o treinador também terá de ceder Totti, sob pena de poder contar com todo o plantel. O 4-2-3-1 em Bérgamo terá, assim, Szczesny no gol, Rudiger, Manolas, Fazio e Bruno Peres na defesa, De Rossi e Strootman no meio-campo, Salah, Nainggolan e Perotti no trocarte atrás do único atacante Dzeko. Gasperini responderá com um 3-5-2 com Berisha na baliza, Masiello, Toloi e Caldara nas costas, D'Alessandro, Kurtic, Kessié, Gagliardini e Spinazzola no meio-campo, Petagna e Gomez no ataque.

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