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Juve e Lazio voltam à altitude, Napoli vai ko

Equipa de Pirlo e de Simone Inzaghi conquistam os três pontos e aproximam-se do topo da classificação - Nápoles perde terreno, claramente derrotado pelo Verona

Juve e Lazio voltam à altitude, Napoli vai ko

Juve e Lazio aproveitam a oportunidade, Napoli decididamente não. No fim-de-semana que viu o abrandamento dos milaneses, os bianconeri e biancocelesti souberam tirar partido disso, batendo Bologna e Sassuolo e voltando à luta pelos respetivos golos, ao contrário dos Azzurri, claramente derrotados em Verona e obrigados a pedir sobre as razões de um momento tão difícil.

Na semana mais delicada, enfim, A Juventus se encontrou, primeiro conquistando a Supercopa e depois aproveitando a chance de encurtar o campeonato. "Foi importante dar intensidade e fizemos bem principalmente no primeiro tempo, onde tivemos muitas oportunidades para finalizar - comentou satisfeito por Pirlo – Também foi importante vencer a Supercopa e demonstrar que não somos os do San Siro, nos reagrupamos, analisamos os erros e voltamos ao trabalho com muito entusiasmo. Temos que entender que somos uma equipe forte, tudo depende de nós…”.

Somar 36 pontos, com possibilidade de chegar aos 39 após a recuperação com o Nápoles (cuja data, repetimos, ainda não se sabe), foi essencial para o relançamento ao nível do Scudetto, face à derrota do Milan e ao empate Inter. Os bianconeri venceram apesar de um bom Bolonha, capaz de criar mais do que uma dor de cabeça a Szczesny, e de um Ronaldo subjugado, como aliás já há algum tempo.

Ele pensou em colocar tudo ladeira abaixo Arthur, que fez o 1-0 com um remate claramente desviado por Schouten (15’), após o que foi mais fácil deslizar para os espaços inevitavelmente deixados pelos rossoblu. Para dizer a verdade, porém, para a dobradinha precisou de uma bola parada, mais precisamente um canto do Cuadrado em que McKennie ele atacou com força e precisão, vencendo Skorupski pela segunda vez. Ronaldo? Vimos pouco e quando o fez cometeu um erro, como na final, quando lançou a bola ao guarda-redes para fazer o 3-0.

Com estes problemas, Gattuso deve ter pensado na barriga do Bentegodi, onde o seu Napoli sanou uma derrota contundente, a sexta da primeira mão. Demasiados para um time que almeja o topo, se somarmos a isso a eliminatória de quarta-feira na Supercopa, cumprimos uma primeira parte nada empolgante da temporada, em que altos e baixos se sucederam perigosamente. “Quando não ganha, a responsabilidade é sempre minha, eu faço as escolhas e coloco o time em campo – explicou amaro Gattuso – Lamento como correu, o plano de jogo foi tão bem preparado que na primeira parte jogámos como queríamos, até podíamos ter terminado o jogo. No segundo, porém, nos deixamos comer, nos distorcemos e eles, se você colocar a nível físico, machucam você".

A bem da verdade, as dificuldades também se viram na primeira parte, pois depois da boa meia hora em que os 'azzurri' encontraram o golo relâmpago com Lozano (1') e quase bisaram com Demme, Verona retomou a partida, empatando com Dimarco (34’) e ainda arriscando subir 2-1. A habitual energia dos Gialloblù, esplêndidamente colocada em campo por Juric, aliada ao mau dia de alguns pontos-chave da Azzurra (sobretudo Insigne, não surpreendentemente substituído aos 60 minutos), no entanto, apenas adiou a ultrapassagem veronesa, realizada aos 62 minutos graças à diagonal de Barak. A partir daí só esteve uma equipa em campo, com o Hellas a legitimar uma vitória merecida com Zaccagni (79’), ironicamente alvo do Nápoles no mercado de transferências.

Os Azzurri fecham assim a primeira mão com 34 pontos, os mesmos do Lazio de Inzaghi, ontem vitorioso sobre o Sassuolo e voltou a todos os efeitos na corrida à Liga dos Campeões. A reviravolta dos biancocelesti por 2 a 1, às vezes sofrida também pelo cansaço da Copa, mas merecida: encontrar forças para derrubar os emilianos, que chegaram à vantagem aos 6' com Caputo, não foi fácil e, ao contrário, eles aí se sucedem com paciência e precisão, esperando os momentos certos para desferir os golpes decisivos. Um achou Milinkovic-Savic com um cabeceamento imperioso (25'), o outro marcou sua majestade Imóvel (71'), no 13º centro desta enésima grande temporada.

“Foi o exame mais complicado, o Sassuolo joga bem futebol, tínhamos acabado de jogar na quinta-feira à noite, foi difícil mas a equipa fez um grande jogo – exultou Inzaghi – Estamos felizes, este é um campeonato muito difícil, mas queremos continuar assim. Estávamos em uma grande emergência, mas tenho alguns caras extraordinários que estão prontos para tudo: agora vamos tentar fazer o nosso melhor indo duas vezes a Bérgamo”. Um na Copa da Itália (quarta-feira, às 17.30h15), outro na liga (domingo, às XNUMXh), para mais uma semana quente desta temporada intensa como nunca antes.

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