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Educação: Itália melhora, mas continua abaixo da média da OCDE

Nosso país está posicionado no meio do ranking, em 32º lugar entre 65 países – Xangai, Cingapura e Hong Kong estão confirmados no topo – mas os alunos de Trento, Friuli Venezia Giulia e Veneto estão entre os melhores do mundo em matemática.

Educação: Itália melhora, mas continua abaixo da média da OCDE

A educação italiana melhora, mas não o suficiente. Também culpado pelos pesados ​​cortes decididos nos últimos anos. O boletim da OCDE em relação ao nosso país não é dos melhores. Segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico sobre as habilidades dos alunos de XNUMX anos, os italianos são inferiores aos seus colegas de países industrializados em várias disciplinas: matemática, ciências e leitura.  

Nosso país está posicionado no meio da tabela, em 32º lugar entre 65 países. Na liderança do ranking estão confirmadas Xangai, Singapura e Hong Kong, que ocupam as primeiras posições nas três apresentações. Entre os dados mais marcantes do relatório está a clara diferença de desempenho entre as regiões italianas: os alunos de Trento, Friuli Venezia Giulia e Veneto estão entre os melhores do mundo em matemática, enquanto os sicilianos de 15 anos ocupam um lugar baixo em a classificação e o nível de classificação com a Turquia e a Romênia. Excelentes desempenhos no Nordeste e piores desempenhos no Sul também são registrados nas áreas de ciências e leitura.

Em termos económicos, a Itália está entre os raros países industrializados que cortaram fundos escolares entre 2001 e 2010. O corte - sublinha a OCDE - foi de 8% por aluno e ocorreu sobretudo na parte final da década. Na área da OCDE, apenas o México e a Islândia fizeram o mesmo.

O relatório especifica que além de um determinado nível de gasto, identificado como 50 dólares, não há uma relação clara entre o gasto por aluno e seu desempenho. Por exemplo, Itália e Cingapura gastam cerca de US$ 85 com cada aluno entre 6 e 15 anos, mas enquanto os alunos italianos do ensino médio marcam 485 pontos em matemática, seus colegas de Cingapura marcam 573 pontos, um dos níveis mais altos.

Já a Itália tem desempenho semelhante ao da Noruega (489 pontos), mas Oslo gasta uns bons 124 mil dólares por aluno. Em geral, o gasto por estudante na Itália está em linha com a média da OCDE (84.416 dólares contra 83.382), na presença de um PIB per capita de 32.110 dólares contra um valor da OCDE de 33.732 dólares.

Entre os dados destacados pelo relatório também o custo das reprovações que equivale a 6,7% do gasto anual total na educação primária e secundária, ou 47.174 dólares por aluno repetente, entre custos escolares e custos sociais. Na Itália, os repetentes são 17% dos alunos contra 12% da média da OCDE e também aumentaram 2% entre 2003 e 2012, enquanto na média da área da OCDE diminuíram.

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