Novo recorde de desemprego na Itália. A taxa de desemprego subiu para 10,2% em abril, o nível mais alto desde pelo menos o início dos cálculos das séries temporais mensais em 2004. O anúncio foi feito pelo Istat, especificando que o número de desempregados, igual a 2,615 milhão de pessoas, aumentou 1,5% (+38 mil) face a março e 31,1% (+621 mil) em termos anuais.
Para os jovens, um leve sinal de melhora econômica. Em abril o número de desempregados entre os rapazes entre os 15 e os 24 anos situou-se em 35,2%, queda de 0,8 pontos percentuais em relação a março, mas alta de 7,9 pontos ano a ano.
A taxa de emprego mantém-se estável em 57%. O número de pessoas empregadas, igual a 22,953 milhões de pessoas, diminuiu 28 mil unidades face a março devido a um decréscimo da componente masculina. Os inativos, com queda de 0,1% em relação a março. A taxa de inatividade confirma-se nos 36,6%.
'No primeiro trimestre de 2012, o número de pessoas ao serviço registou uma quebra tendencial de 0,4% (-81.000 unidades), somando-se a quebra do emprego masculino (-1,2%, igual a -168.000 unidades) e o novo aumento do feminino (+0,9%, igual a 87.000 unidades).
A nível regional, o desemprego atinge toda a península. No Norte o número de desempregados cresceu 0,3% (-32 mil unidades) e no Sul em 0,2% (-15 mil unidades) mas envolve apenas a componente masculina; no Centro, onde a queda é maior (-0,7%, igual a -34 mil unidades), pelo contrário afeta ambas as componentes do género.
“Pelo segundo trimestre consecutivo” conclui a nota do Istat, “constata-se uma redução significativa do emprego italiano (-155.000 unidades, face ao mesmo período do ano anterior), exclusivamente devido à redução da componente masculina. Embora menos intenso do que no passado recente, o aumento do emprego estrangeiro continua (+36 homens e +38 mulheres)”.
