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Iren: receita e lucro caem principalmente devido aos efeitos do imposto Robin

O resultado líquido contábil foi de R$ 95,0 milhões, 13,3% inferior aos R$ 109,6 milhões do mesmo período de 2010 devido aos efeitos tributários não recorrentes, que impactaram R$ 9,7 milhões em relação ao período, e da nova formulação do o imposto Robin introduzido em 2011. A dívida financeira líquida ascendeu a 2.688 milhões de euros

Iren: receita e lucro caem principalmente devido aos efeitos do imposto Robin

A Iren fechou os primeiros nove meses do ano com receitas de 2.363,7 milhões de euros (-1,4% face a igual período de 2010) e um resultado líquido de 100,1 milhões de euros (+0,3%) líquidos de efeitos fiscais não recorrentes. O resultado líquido contábil foi de R$ 95,0 milhões, 13,3% abaixo dos R$ 109,6 milhões do mesmo período de 2010 devido aos efeitos tributários não recorrentes, que em relação ao período tiveram impacto de R$ 9,7 milhões, e pela nova formulação do o imposto Robin introduzido em 2011. A margem operacional bruta (Ebitda) ascendeu a 409,7 milhões de euros, em linha com 2010, enquanto o resultado operacional aumentou 3,8% para 216,8 milhões. O lucro antes de impostos também aumentou, subindo 3,1% para 181,5 milhões. A dívida financeira líquida a 30 de setembro de 2011 ascendia a 2.688 milhões de euros, contra 2.660 no final de 2010.

No entanto, Iren sublinha que "o custo da dívida do grupo vai manter-se decididamente abaixo do valor tomado como referência no orçamento de 2011 e comunicado ao mercado" enquanto "até à data, os vencimentos da dívida de médio e longo prazo estão cobertos ao longo de 2011 e substancialmente ao longo de 2012”.

No período em análise, o sector do Serviço Integrado de Águas registou receitas de 323,2 milhões de euros, mais (+3,5%) face aos 312,2 milhões de euros apurados nos primeiros nove meses de 2010 devido aos planos tarifários aprovados pelas ATO de referência. No setor da valorização energética de resíduos, as receitas ascenderam a 161,2 milhões de euros, diminuindo (-5,5%) face aos 170,5 milhões registados nos primeiros nove meses de 2010, principalmente devido às menores receitas de eletricidade da central de valorização energética de resíduos de Piacenza, resultando na redução dos volumes produzidos para manutenção da central e no fim, a partir de 1 de Outubro de 2010, dos incentivos CIP6, bem como na cessação da gestão de alguns serviços auxiliares. O setor dos serviços registou receitas de 79,0 milhões de euros que comparam com 73,2 milhões no período homólogo de 2010.

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