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Investimentos na Bolsa, Senado discute imposto antiespeculativo: eis as 7 operações na mira

Projeto de lei em discussão na Comissão de Finanças do Senado visa estender a tributação de operações financeiras que hoje atinge apenas um número limitado de transações

Investimentos na Bolsa, Senado discute imposto antiespeculativo: eis as 7 operações na mira

Um novo sistema de tributação das transações financeiras, denominado « imposto de invasão », Ou contra fenômenos especulativos, para substituir a "taxa Tobin". É uma proposta em discussão no Senado.

No Senado, na Comissão de Finanças, a estreia dessa proposta que pretende estender a tributação sobre operações financeiras:

  • 1) de compra
  • 2) vendas
  • 3) em derivados
  • 4) alta frequência
  • 5) em moedas virtuais
  • 6) sobre ganhos de capital de moedas virtuais
  • 7) sobre ganhos de capital em títulos do governo com uma vida residual de mais da metade do vencimento acordado.

 O imposto sobre transações financeiras, o chamado imposto Tobin (do nome do Prêmio Nobel de Economia que foi o primeiro a propô-lo) foi introduzido aqui com a lei de estabilidade de 2013 (governo Monti) e aplica-se apenas a transferência de propriedade apenas de títulos patrimoniais e instrumentos financeiros patrimoniais emitidos por sociedades residentes no Estado e, por conseguinte, a um reduzido número de títulos transacionados e a uma base tributável que diminui com o aumento dos títulos vendidos.

Assim, o projeto de lei que esta semana inicia a tramitação em comissão tem por objetivo alargar a base tributável e a categoria de valores mobiliários a tributar, tentar contrariar condutas especulativas, incentivar investimentos no capital permanente de empresas e entidades públicas administrações, apoiar o desenvolvimento econômico. Com efeito, constatou-se que parte das receitas acrescidas decorrentes das novas disposições vão para um Fundo de intervenções destinado a promover o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para empresas cotadas em mercados regulamentados.

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