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Schroders Global Cities 30 Index: Brexit ou não, Londres continua atrativa

Apesar das dificuldades do Brexit, Londres ocupa o segundo lugar na classificação geral e é a primeira entre as cidades europeias - Sem italianos no top 30

Schroders Global Cities 30 Index: Brexit ou não, Londres continua atrativa

Apesar do Brexit e das dificuldades político-económicas que atravessa, Londres continua a ser uma cidade atraente, tanto que ficou em segundo lugar no Schroders Global Cities 30 Index, ao contrário de todas as cidades italianas, que ficaram completamente ausentes do top 30.

O índice da Schroders, empresa de investimentos britânica que administra ativos equivalentes a 421,4 bilhões de libras, é compilado com base em vários fatores, incluindo projeções de crescimento da economia, renda disponível na próxima década e tamanho da população. “Atualizamos o Schroders Global Cities 30 Index todos os anos identificando as cidades mais promissoras. Acreditamos que o potencial de crescimento econômico está embutido em fatores específicos e, como investidores, entender essas tendências é um componente essencial do nosso processo”, disse Hugo Machin, codiretor de Global Real Estate Securities da Schroders.

A capital britânica conquista a segunda etapa do pódio e primeiro lugar entre as cidades europeias. De realçar que Londres é a única cidade do velho continente presente no top 10. Em 2016, Londres ocupava a oitava posição do ranking, antes de subir para o terceiro lugar em 2017. “A razão pela qual Londres é resiliente – explica Schroders – é identificável em revisões positivas dos dados de emprego que alimentam o crescimento da renda, um componente chave do Índice”.

“Continuamos otimistas com as perspectivas para Londres – diz Machin – que pode contar com atrações incomparáveis, desde espaços verdes até uma vibrante oferta cultural e de entretenimento. As pessoas querem viver e trabalhar na capital inglesa e isso significa que esta cidade é capaz de atrair profissionais e funcionários altamente qualificados. Londres, como muitas outras cidades verdadeiramente globais, permanece no centro da economia mundial, apesar dos desafios associados ao Brexit”.

Na classificação geral continua no topo Los Angeles (primeiro lugar), enquanto Hong Kong está em terceiro lugar. Em quarto e quinto lugares encontramos Boston e Nova York.

Quanto às cidades europeias Paris está na 17ª posição, Munique, em 28º lugar. Voltando aos Estados Unidos, a força das cidades norte-americanas no ranking foi sustentada por dados positivos no quesito emprego: a queda nos pedidos de auxílio-desemprego e o movimento em direção ao pleno emprego virtual no país tiveram impacto positivo nos rankings, apesar do impacto negativo notícias sobre as relações comerciais EUA-China.

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