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O Touro adia a festa do scudetto da Juve, segundo Napoli

Toro impõe empate à Juve (1-1) que só nos descontos evita a derrota em casa graças ao habitual Higuain - Cansado Bianconeri - Dez em Granata: o árbitro expulsa Acquah e mister Mihajlovic - Napoli, batendo o Cagliari ultrapassa temporariamente a Roma e se torna o segundo na classificação 3 pontos atrás da Juve.

O Touro adia a festa do scudetto da Juve, segundo Napoli

Toro estraga a festa, mas a Juve sorri do mesmo jeito. Este é o paradoxo de um dérbi que os impedirá de vencer o scudetto já hoje (mesmo que a Roma fosse derrotada, o Napoli teria 8 pontos) mas que ainda vê os bianconeri jogando os braços para o céu, quase incrédulos por terem evitado o quinto derrota no campeonato (a primeira em casa) após o tempo praticamente esgotado. Para contrabalançar, de facto, há um Torino que sai do Estádio com um resultado pelo qual teria assinado na véspera e que acaba por o desiludir: quando leva o empate a 2' do final nunca pode ser feliz. O homem de capa do dérbi é definitivamente Higuaín, autor de um gol que torna estratosférica uma semana já bastante satisfatória. Dois gols contra o Mônaco pela Liga dos Campeões e gol decisivo contra o Toro, ainda por cima vindo do banco: se alguém queria um sinal de Pipita com certeza ficaria satisfeito. Gonzalo foi um protagonista positivo, o árbitro Valeri e Mihajlovic por outro lado não: o primeiro por ter expulso Acquah por engano, o segundo por uma reação excessiva e portanto injustificável, tanto que arriscou ter terminado o campeonato aqui. “Sinto muito por isso, mas o erro foi muito grave – comentou Sinisa. – Aquele cartão vermelho distorceu a partida, não foi falta e não demorou para ver. Por isso, apesar do arrependimento de ter sofrido um gol aos 92 minutos, um empate vale tanto quanto uma vitória”. Digamos desde já: o empate 1-1 só é válido por razões cronológicas, certamente não pelo jogo e pelas oportunidades criadas. Olhando por outro ponto de vista, de fato, o resultado é até próximo da Juve, por uma noite incrivelmente desperdiçada na frente do gol. Já na primeira parte, os bianconeri perdoaram Hart várias vezes e acabaram por pagar no início da segunda parte quando Ljiaic, na incredulidade geral, deixou Neto estupefacto com um esplêndido livre (52').

Mas a alegria das granadas não durou muito: aos 57 minutos Acquah, já marcado, entrou para o lugar de Mandzukic e Valeri fez o segundo cartão. Decisão errada, câmera lenta na mão: o ganês pegou a bola primeiro e, portanto, a falta não existe. Expulsão correta em vez de Mihajlovic, que literalmente se jogou contra o quarto árbitro e foi levado com dificuldade por alguns membros da equipe: desqualificação certa, até quando veremos. A perder por um golo e com mais um homem Allegri, desmentindo as escolhas iniciais, decidiu contar com os próprios titulares, inserindo progressivamente Higuain, Pjanic e Alex Sandro, na tentativa de reatar um jogo que saiu fora de controlo. Jogadas que não renderam frutos até os 92 minutos, quando Pipita, como um verdadeiro campeão, deslizou Hart de longe com um chute de pé direito no canto. “Criamos muito, mas fomos muito frenéticos – analisa Allegri. – Continuo feliz, esse é um ponto que nos aproxima da linha de chegada. Antes deste jogo éramos 4 fora, agora são 3, mas agora temos de manter a calma, não ter pressa e recuperar as energias para o Mónaco”. Um sábado de sorrisos também para o Napoli, que conquista o segundo lugar na classificação às custas da Roma, ainda que aguarde o adiamento do San Siro. Prática arquivada sem muitos problemas a do San Paolo: Cagliari de Rastelli é muito frágil (e desmotivado) para preocupar a turma de Sarri. A Azzurri já na frente logo aos 2' por intermédio de Mertens, que então completou a festa de aniversário no início da segunda parte com mais um golo (49'). Academia pura a do Napoli, potencializada pelo gol de Insigne (67') e manchada apenas pelo ponto final de Farias (92'), útil apenas para placares, apostas e futebol de fantasia. O segundo lugar, por outro lado, é muita coisa, embora ainda atrelado aos resultados da Roma. “Fizemos uma partida de alto nível – palavras de Sarri. – Fomos bons do ponto de vista qualitativo, mesmo que tenhamos perdido um gol, então ainda há espaço para melhorar. Agradeço aos torcedores pelas faixas (“Sarri Ballon d'Or”, ed.), sempre me fazem sentir importante”.

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