comparatilhe

O Giro d'Italia na prova nas Dolomitas com Rodriguez sempre de rosa

Em Falzes vence outro espanhol, Jon Izaguirre, quase desconhecido – Classificação inalterada com as melhores colheitas em poucos minutos e Rodriguez ainda com a camisola rosa – Amanhã a etapa Falzes-Cortina d'Ampezzo, com quatro passes lendários – De olho em Basso que , depois de duas semanas sem gastar muito esforço, terá que mostrar suas cartas mais cedo ou mais tarde

O Giro d'Italia na prova nas Dolomitas com Rodriguez sempre de rosa

Era de se esperar que após o dia de descanso, na véspera da grande etapa de amanhã nas Dolomitas, os pretendentes ao sucesso final neste Giro aproveitassem a fração de hoje de Limone sul Garda a Falzes para fazer uma viagem ágil, também aliciados por uma primavera recém-descoberta após o frio e a chuva dos últimos dias. Portanto, a classificação não mudou um segundo com Joaquin Rodriguez ainda na equipe. A vencer a etapa esteve outro espanhol, Jon Izaguirre Insausti, quase desconhecido mas com um nome que deixa antever que na única subida prevista pelo percurso de hoje teria sido ele, o ciclista de Esp-Euskaltel, a voar para longe destacando o outros nove companheiros da fuga que começou depois de cerca de sessenta quilômetros desde o início. Eles tentaram manter atrás dele Alessandro De Marchi (já terceiro em Cervinia e segundo hoje) e o holandês Stef Clement, mas não havia nada que eles pudessem fazer. Entre os que ficaram surpreendidos com a sequência de remates de Izaguirre esteve também Manuele Boaro, que tinha surgido no prólogo-relógio de Herning e que, entre os jovens italianos, deixa entrever interessantes margens de melhoria, ainda que este Giro o veja em 142.º lugar na a classificação, quase duas horas e meia atrás de Rodriguez. O grupo da camisola rosa com Basso e os outros grandes nomes foi resolvido no sprint, a quase 9 minutos, por outro espanhol, Juan Flecha, companheiro de Cavendish na Team Sky.

Amanhã 17ª etapa, Falzes-Cortina d'Ampezzo, km 186, com quatro passes lendários. No total são 48,4 km de subida. A primeira subida é a de Valparola (14 km, inclinação média 5,5%, picos 13%), depois Duran (12,2 km, inclinação média 8,1%, picos 14%), depois Forcella Staulanza (12,3, 6,9 km, média 11%, picos 9,9%) e finalmente o Giau, a passagem mais difícil (9,3 km, média 14% e picos 18%) a pouco menos de 1962 quilômetros da linha de chegada em Cortina. De olho em Basso que, depois de duas semanas correndo sem gastar muito esforço, mais cedo ou mais tarde terá que mostrar suas cartas, a menos que ambicione vencer o Giro como Franco Balmamion fez em XNUMX, nunca vencendo uma etapa, nunca tentando um tiro isolado, com uma regularidade que nunca deixou de explorar os desfalques dos outros. Defaillance porém que não foram vistos até agora neste Giro. A classificação apinhada e curta com que a raça rosa está prestes a enfrentar as últimas etapas decisivas assim o diz. E o de amanhã tem cinco estrelas, o máximo, de dificuldade. “Vai ser difícil – diz Rodriguez. Tudo e qualquer coisa pode acontecer. Espero que eu esteja bem, alguém vai tentar." Sem especificar quem poderia ser esse alguém. Baixo? Botas? Kreuziger? Ou ainda Cunego, o temerário? Não há nada além de esperar pelo amanhã.

Comente