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A amarela Telecom continua: a Telefonica não comenta os boatos sobre a Tim Brasil mas a Bolsa acredita

Telefonica não comenta rumores sobre movimentações da Tim Brasil e nega estar por trás de grupo que quer fazer oferta à Telecom Italia pelo ativo sul-americano mas mercado aguarda novidades – Piazza Affari abre positivamente: os holofotes também estão na Mps e Fiat enquanto hoje a UnipolSai faz sua estreia e a recompra da Eni está em andamento – a China está se segurando e se preocupando.

A amarela Telecom continua: a Telefonica não comenta os boatos sobre a Tim Brasil mas a Bolsa acredita

A Piazza Affari abre positiva (+0,56%), mas a Befana varre o Touro das listas de preços asiáticas. Em Tóquio, onde a primeira sessão de 2014 está prestes a fechar, o índice Nikkei cai 2,2% uma hora após o fechamento. A perda de Hong Kong -0,8% foi mais modesta (já no vermelho na semana passada em cerca de 3%). Desde janeiro a Tailândia perdeu cerca de 7%.

Mas a nota negativa, destinada a pesar em Wall Street e nas bolsas europeias, diz respeito à China. A Bolsa de Valores de Xangai perdeu 2% refletindo um número decepcionante para o índice de serviços PMI (logo acima de 50). No fim de semana houve pedidos de 11 IPOs na Bolsa de Valores de Shenzhen, a chinesa Nasdaq. Mais um sinal da crise de fluidez que ameaça as finanças chinesas.

Os sinais negativos do Oriente recaem sobre mercados nervosos, com exceção do ouro e da dívida soberana do sul da Europa. Mais cauteloso do que o esperado na frente de ações, desacelerando após a véspera de Ano Novo. Graças à revisão em baixa das estimativas da Apple -3,4% da Wells Fargo ou à queda das vendas da GM (-3,4%) fez com que a S&P fechasse a primeira abordagem para 2014 em baixa de 0,5%, seguida pela Dow Jones 0,1%: Não acontecia desde 2008 (o ano do Lehman Brothers) que Wall Street começasse com um sinal de menos. 

Dois eventos marcantes da semana: dados do mercado de trabalho de dezembro, marcados para o dia 10; o trimestral da Alcoa, que iniciará a temporada contábil na quinta-feira, dia 9. 

O balanço semanal também está no vermelho para a maioria das listas de preços europeias. Frankfurt perdeu 6%, Madrid 1%. Seguido por Paris -0,7% e Londres -0,3%. 

A melhor, após a separação da Fiat e da Telecom Italia, foi Milão +0,9% 

PARA O TESOURO DE JANEIRO VALE 20 BILHÕES

A nota positiva diz respeito à corrida por títulos públicos na “periferia” da Europa. O spread entre o Bund e o BTP diminuiu, atingindo 197 pontos base, menos 2011 pontos base face a ontem, o mais baixo desde meados de 3,92. O BTP negocia a uma yield de 3% (-XNUMX pontos base), no mínimo desde Poderia.

Esta é a boa notícia neste início de ano para o Tesouro, que está prestes a enfrentar um janeiro ardente. Durante o mês, de acordo com as previsões do Citi, a Itália liderará a lista de emissores com uma oferta global de 20 bilhões de títulos divididos da seguinte forma: 7,5 bilhões de Ctz e Btp de 3 anos; 4,3 bilhões de Cct e Btp de 5 anos; 2 bilhões para o novo BTP de sete anos; 3,5 mil milhões de Btp 10 mais 1,8 mil milhões de Btp a 15 ou 30 anos e 1,2 mil milhões de obrigações indexadas à inflação da UE.  

Nos próximos 12 meses, entre 840-880 bilhões de títulos serão emitidos na zona do euro, uma ligeira queda em relação a 2013. A Itália levantará pelo menos 250 bilhões contra emissões vincendas de 194 bilhões. Além do déficit e do pagamento dos títulos em aberto, o Tesouro terá que pagar as dívidas pendentes da administração pública (20 bilhões) e a última tranche de recursos do MEE (2,85 bilhões).

BRASIL, A VERDADE CHEGA POR TELEFONE 

A espanhola Telefonica, principal acionista da Telco, controladora da Telecom Italia +6,9% na sexta-feira, "não comenta" as hipóteses segundo as quais estuda um consórcio para adquirir a Tim Brasil, concorrente na América do Sul. A informação pode ser lida em nota divulgada nesta manhã, pouco antes do lançamento da Bolsa, a partir de um pedido do Consob nos últimos dias. 

Na nota emitida após a hipótese de que estaria estudando um consórcio para a Tim Brasil, a Telefônica nega, em particular, que faça parte de um grupo já constituído para a compra e "não tenha detalhes" sobre um veículo similar a ser fornecido à o público. O grupo espanhol reitera em vários pontos sua política de não comentar as hipóteses da imprensa, com base na alta de sexta-feira de +6,9%, desencadeada pelo vosi em uma oferta de atividades no Brasil promovida pelo Banca Pactual e outros parceiros financeiros atrás dos quais a Telefonica deve operar . 

A Tim Brasil, de acordo com essa reconstrução, seria então dividida em três seções a serem vendidas para a Oi (Portugal Telecom), Claro (Carlos Slim) e Vivo (Telefonica).

Além das negativas, o mercado aposta nas próximas iniciativas da Telefonica para desatar o nó Brasil. No entanto, o preço será crucial. Só uma superoferta poderia evitar um embate com grande parte dos acionistas da Telecom Italia, a começar pelo Findim de Marco Fossati. Os especialistas da Banca Akros e da Equita Sim confirmaram sua opinião sobre a empresa. O preço-alvo do primeiro é de 0,65 euros, o do segundo de 0,75 euros.

FIAT, ESPERANDO O DETROIT SHOW

Novamente em evidência a Fiat, na semana anterior ao Salão do Automóvel de Detroit, ocasião da primeira aparição pública de Sergio Marchionne após o superacordo com a Chrysler. Passada a euforia inicial, os julgamentos do mercado dividem-se entre os mais cautelosos, que querem esperar indicações mais precisas sobre o plano industrial de Lingotto, e os que, de qualquer forma, promovem a fusão Turim-Detroit.

Analistas da Kepler-Cheuvreux (opinião reduzida com preço-alvo de 5 euros), acreditam que a operação dificilmente será sustentável no médio prazo. Pelo contrário, a Equita (rating de compra com preço-alvo de 7,9 euros) e a Banca Akros (rating revisto de acumulado para compra com preço-alvo aumentado de 6,2 para 7,5 euros), consideram que o acordo é em si um elemento positivo. No que respeita ao mercado, as vendas de automóveis nos EUA cresceram 6% no último mês de 2013, registando o melhor mês de dezembro desde 2007, mas ligeiramente abaixo das expectativas. 

Já em 2013, as vendas de veículos novos no Brasil caíram pela primeira vez em dez anos, registrando queda de 0,91%, para 3,767 milhões de unidades. A Fiat continua líder de mercado com 21,34% de participação. A Moody's, por sua vez, confirmou o rating 'B1' da Chrysler após a aquisição pela Fiat da participação que ainda não possui com perspectiva estável. 

BANCOS: MPS, GUZZETTI FALA 

A questão de Siena volta à tona. Há dois nós a serem resolvidos na próxima diretoria: a renúncia de Alessandro Profumo, que pode voltar diante das pressões do Tesouro e da Fundação; 2) a busca de um comprador para parte da participação da Fundação que gostaria de obter um preço de 0,24 euros para poder participar no aumento de capital e manter uma participação entre 6 e 7 por cento. Mas o consórcio de Fundações perdeu a Compagnia di San Paolo e, talvez, Cariverona ao longo do caminho. O núcleo do consórcio, enriquecido pelo potencial interesse de alguns investidores internacionais, é constituído pela Fundação Cariplo e Cr. Florença. 

Enquanto isso, a queda do yield do BTP favoreceu o desempenho do setor: Unicredit +1%, Intesa +1,5%, Banco Popolare +2,7%, Ubi Banca +2%, Pop. Milão +3%. 

Na gestão de ativos, o Azimut +1,8% em novos recordes, enquanto o Mediolanum perdeu 0,3%. 

ESTRÉIA DA UNIPOLSAI, RECOMPRA DA ENI EM ANDAMENTO 

Os Magos trazem a estreia da UnipolSai, o grupo nascido da fusão por incorporação da Unipol Assicurazioni, Milano Assicurazioni e Premafin na Fondiaria-Sai, como um presente para a Piazza Affari. 

Entretanto, o programa de recompra de acções próprias da Eni arranca esta manhã +1% nos termos já comunicados ao mercado. A recompra, administrada pela Ubs, será concluída até o dia 130 de abril. A operação é preparatória para a venda de títulos pelo Tesouro. De facto, graças à recompra, a participação do parceiro público passará a ser de 33%. Será assim possível vender os 3% sem cair abaixo do limiar da OPA. 

CIR JOGA ANTECIPADAMENTE NA DÍVIDA. E ABENÇOE O LOUVOR

Destaque também para o Cir +3,2%, empenhado em conter os efeitos da crise de Sorgenia. Na sexta-feira, a holding de De Benedetti comunicou ao administrador do empréstimo 2004-24 que estava disposta, se solicitado, a pagar a dívida (259 milhões), antecipando-se assim às consequências do não pagamento das prestações e juros por parte de Sorgenia, que obteve uma moratória da dívida (1,75 bilhão) dos bancos. A operação de reembolso, especifica uma nota, "não afetaria a posição financeira líquida que, em qualquer caso, manteria a disponibilidade de caixa no nível da holding superior a 350 milhões" graças ao produto do prêmio Mondadori.

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