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Generali D-day: hoje em Londres Mario Greco revela as estratégias do Leão

O CEO do Leone, Mario Greco, revela hoje à Prefeitura as estratégias da empresa de Trieste: quatro pontos para a atenção da comunidade financeira - "Os mercados financeiros estão voltando ao normal" afirma o economista-chefe da Unicredit e até Roubini reconhece que a situação geral melhorou – Euro em ótima saúde: dólar e iene caem.

Generali D-day: hoje em Londres Mario Greco revela as estratégias do Leão

Geral, mas não só. A partir das 11h12 desta manhã até o início da tarde, a comunidade financeira poderá ouvir em streaming os discursos de Mario Greco (conclusão prevista às 45hXNUMX) CEO del Leone, do CFO Alberto Minali e do diretor de seguros Sergio Balbinot, mais a sessão de perguntas e respostas. Este será o evento chave para o mercado italiano. Os holofotes das finanças globais, por sua vez, estão voltados para os mercados de câmbio. 

Aliás, o dia abriu com um novo baque do iene, favorecido pelo encerramento da Bolsa de Valores de Tóquio, parada para férias: a moeda caiu para 89,67 face ao dólar, acima dos 120 face ao euro, no valor mais baixo desde maio de 2011. o dólar também se desvalorizou em relação ao dólar, a 1,3404, o menor valor desde 29 de fevereiro, influenciado pelas declarações de Charles Evans, presidente do Fed de Chicago. Para o Velho Continente, aproxima-se uma valorização cambial que pode penalizar as exportações. 

Por enquanto, porém, prevalece o otimismo. "Os mercados financeiros estão voltando ao normal", disse Erik Nielsen, economista-chefe da Unicredit. Até Nouriel Roubini se entrega a um certo otimismo: “O quadro global e europeu melhorou significativamente, com maior liquidez – declarou em entrevista ao Repubblica – A percepção internacional do risco associado a países como Itália ou Espanha diminuiu acentuadamente. Os próximos desenvolvimentos para a Itália dependem de três elementos: 1) se a tendência de liquidez internacional permanecerá reconfortante; 2) se a crise da economia real e do consumo chegou ao fundo do poço que parece possível; 3) como serão as eleições”. 

ÁSIA 

O dragão chinês levanta a cabeça. A Bolsa de Valores de Tóquio para nas férias, a tabela de preços de Xangai + 2,4% é a força motriz para todo o continente. Apoiando o rali está a notícia de que a China aumentará em dez vezes a quantidade de ações chinesas que podem ser compradas por operadoras estrangeiras. 

Hong Kong marca +0,61%. Li & Fung -15% o fornecedor dos armazéns do Wal Mart é significativo, após os decepcionantes números do balanço que mostram compras mais baixas por parte dos consumidores americanos.

AMÉRICA 

Do Morgan Stanley ao Citigroup esta semana os relatórios trimestrais dos grandes grupos desfilarão na passarela de Wall Street, setor que registra alta de preços na ordem de 30% desde o início de julho. 

Enquanto isso, os grandes nomes do automobilismo se desafiam no show de Detroit. A primeira a entrar na briga é a Volkswagen: em coletiva de imprensa Martin Winterkorn, que pretende consolidar seu avanço no mercado americano (+35% em 2012 mas de base reduzida) garantiu que o grupo não fechará nenhuma fábrica na Europa. 

EUROPA

Bruxelas pressiona pelo grande acordo pan-europeu de telecomunicações. Depois de Joaquim Almunia, a comissária de telecomunicações da UE, Neelie Kroes, entra em campo com uma entrevista ao Financial Times. Durante o ano de 2013, sublinha o comissário, a UE eliminará os obstáculos legais e regulamentares que tornam quase impossíveis as alianças transfronteiriças entre as várias telecomunicações. 

Atenção às cotações do euro após a fortíssima subida da moeda única na sexta-feira, que subiu 1,335 face ao dólar (+0,6%), para 1,217 face ao franco suíço (de 1,213) e para 0,827 face à libra esterlina (de 0,820 ). 

ITÁLIA

Enquanto isso, a Piazza Affari reinicia após uma semana recorde. O índice FtseMib subiu 3,2% em cinco sessões. O desempenho desde o início do ano é de +7,5% e atribui ao Milan a primazia entre as bolsas europeias.
Fazendo um balanço das 40 blue chips milanesas desde o início de 2013, notamos que apenas quatro ações estão em baixa (Diasorin, Atlantia, Buzzi e Snam), o melhor desempenho é da MontePaschi com alta de 32%, seguida da Banco Popular +22 % e Mediaset +20%. 

No mercado secundário, o yield dos BTPs de 10 anos caiu para 4,12%, o menor desde novembro de 2010, o spread caiu para 254, uma queda de 5 pontos base.

TÍTULOS QUENTE

GERAL. De olho no Investor Day da Generali nesta manhã, reunião em Londres com analistas procurados por Mario Greco para abrir o pano sobre as estratégias do Leão. Os "temas quentes" certamente não faltarão após a abertura do mercado de crédito à nova gestão. Em particular:

a) o novo foco das atividades internacionais. Nos últimos meses, foi lançada a venda do BSI e do negócio de resseguros nos EUA. Os novos alvos podem ser o bancassurance no Brasil e um mercado emergente como a Indonésia.

b) Detalhes do acordo com Petr Kellner. A curiosidade diz respeito à compra da totalidade das ações, 38,5%, da Ingosstrakh, seguradora russa controlada por Oleg Deripaska. Quais são os objetivos de Mário Greco? A hipótese mais provável é que tenha sido uma compra feita para poder negociar a transferência de todo o pacote com a Deripaska ou outro parceiro (o banco Vtb, por exemplo). O mercado russo não é alvo do Leão.
c) Detalhes sobre a unificação das atividades italianas, que levará à criação de uma subholding operacional, Generali Italia, e à extinção de algumas marcas (Ina, Assitalia, Toro).

d) A conclusão da equipe italiana reportando diretamente à Greco: o CEO ainda mantém, interinamente, o papel de Chief Investment Officer e Chief Operations Officer.e) o destino de alguns pacotes de ações que estão congelados em alguns acordos sindicais: além disso para a Pirelli (renovação concedida pelos próximos 12 meses), a discussão diz respeito à RCS, Gemina, Telecom Italia. 

PIRELLI. A Pirelli também está sob observação, que na sexta-feira perdeu 3,4% após a rejeição do Goldman Sachs, que cortou a recomendação de "vender" de "neutra" e baixou o preço-alvo para 8,9 euros de 11,5 euros. Qualquer rescisão do pacto sindical que rege a empresa deve se dar até amanhã. Todos os principais acionistas estão orientados para uma renovação de apenas 12 meses. A única incerteza preocupa a Allianz: a política do grupo alemão é "manter as mãos livres" sem assumir compromissos limitantes. Mas, dada a duração do acordo, a Allianz também pode ficar.

ALITALIA/IMSI. O bloqueio das ações expirou na noite de sábado. Em uma semana, o conselho de administração da empresa tomará conhecimento do novo orçamento, caracterizado por cortes drásticos de investimentos e a cisão da "Mille Miglia". É fácil prever que a Air France, a mais provável compradora (mas não se exclui uma participação da Eitihad, empresa de Abu Dhabi), não se mexa antes das eleições. As ações da Imssi, de Roberto Colaninno, estiveram em tensão na semana passada: a hipótese é a de uma troca do cartão Alitalia por um cartão IR France, reconhecendo aos vendedores italianos um prêmio de 30% em relação aos preços praticados em 2008. 

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