As terras raras são um elemento essencial para diversos processos produtivos de alta tecnologia, sendo a produção praticamente monopolizada pela China, que responde por cerca de 90% das vendas mundiais. Apesar do nome, as terras raras não são nem terras nem raras (como disse Voltaire sobre o Sacro Império Romano, que não era Sagrado, Romano ou Império). São um grupo de 17 metais, encontrados em várias partes do mundo. Mas as concentrações são diferentes e as técnicas de extração caras, de modo que a China se encontra na perigosa (para os clientes) posição de quase monopolista. E não hesitou em ameaçar suspender as exportações por motivos políticos, como fez há alguns meses com o Japão. A China introduziu recentemente cotas de exportação, sob o pretexto de razões ecológicas. Ontem as cotas, depois que a OMC declarou ilegais essas restrições, foram fixadas para o segundo semestre em níveis um pouco acima do esperado pelo mercado. Enquanto isso, dada a existência de um imposto de exportação de 25%, os clientes domésticos desfrutam de um custo menor do que os internacionais.
http://www.chinapost.com.tw/business/asia-china/2011/07/15/309908/China-issues.htm
http://www.marketwatch.com/story/dacha-comments-on-china-rare-earth-quotas-for-second-half-of-2011-2011-07-14?reflink=MW_news_stmp
