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Os museus mais clicados no Facebook? Não italianos. O preferido é o MoMa de Nova York

O ranking dos locais de arte mais populares da rede social coloca o Museu de Arte Moderna de Nova York em primeiro lugar, à frente do Metropolitan e do Louvre. O MAXXI em Roma é o primeiro italiano, apenas 70º. Ranking simples das redes sociais ou uma nova fronteira para a transmissão de cultura e arte na web?

Os museus mais clicados no Facebook? Não italianos. O preferido é o MoMa de Nova York

Os museus mais clicados no Facebook? Eles não são italianos. O Bel Paese será também, como muitas vezes se recorda, um "museu ao ar livre", e depositário de grande parte do património artístico e cultural mundial, mas isso não é detectado e apreciado pelo mundo da web, através da mais difundido no planeta.

No Facebook, de fato, as centenas de milhões de usuários diários eles preferem muito mais o MoMa em Nova York, que atinge quase 900 mil fãs. Seguido, novamente na Big Apple, pelo Metropolitan Museum of Art, com 562 apoiadores. Em terceiro lugar está o Louvre (403 mil), quinto da Tate of London (310 mil) em frente ao Museu da Acrópole de Atenas (301 mil). Completando os dez primeiros está o Centro Pompidou (176), enquanto o Museu Britânico é o décimo quarto (145).

Para encontrar os primeiros sites italianos que você precisa acessar 70ª posição com o MAXXI – Museu Nacional das Artes do Século XXI, em Roma, com quase 30 torcedores, seguido do MACRO - Museu de Arte Contemporânea, também na capital, com 24 na 86ª colocação, logo à frente da Trienal de Milão com 23.900.

Mas esse não é o único caso estranho: o mesmo torre Eiffel, que também tem 6,6 milhões de visitantes reais todos os anos, tem apenas 25 fãs. É precisamente um jornal francês, Le Figaro, que analisa a questão, explicando: o Louvre tem uma página ativa desde 2009, no alvorecer do boom do Facebook, e até hoje pelo menos 240 fãs são usuários ativos. Em outras palavras: potencialmente 240 visitantes a mais.

Em suma, um bom veículo de publicidade, sobretudo se considerarmos que o primeiro lugar entre os usuários cadastrados não é o francês, mas o americano. “Não são só os números que contam, mas a qualidade e utilidade do contacto“. explica Sebastien Magros, consultor cultural.

A receita é simples: criar compromissos para serem transmitidos na rede, como faz por exemplo o Beaubourg, animando a plataforma com fotos, eventos e informações. Uma forma de ser não só clicado, mas também seguido e conhecido por um público cada vez maior. Claro que também existe o site oficial, mas a atualização via Facebook permite um contato mais direto com o usuário.

Tudo isso pode parecer trivial, já que o que importa são os visitantes "físicos" de um museu. Mas na era da internet, onde tudo, a cultura também é transmitida através das redes sociais, um pouco pensei que nossos museus deveriam fazê-lo. Como números, eles seriam inigualáveis.

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