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Grécia e paralisação de Tsipras esfria, mas não sobrecarrega mercados

A inversão da linha negocial da Grécia complica as negociações com o Eurogrupo e preocupa os mercados que, no entanto, continuam confiantes no desfecho das negociações e contêm as perdas - Piazza Affari fecha em baixa de 0,53% - as pesadas perdas da Yoox, mas também da Mps, Telecom, Stam e Buzzi – Azimut, Saipem, Ubi e Campari vão na contramão.

Grécia e paralisação de Tsipras esfria, mas não sobrecarrega mercados

NOVO EPISÓDIO DO DRAMA GREGO, STOP THE BAGS. TELECOM -1,1%: MEDIOBANCA NÃO VENDERÁ À VIVENDI

A tragédia grega ainda não terminou o último ato. Alguns credores de Atenas, a começar pelo FMI, questionaram a credibilidade dos planos apresentados por Tsipras, a começar pelo efeito dos cortes nas pensões e no montante das receitas fiscais. E assim durante o dia a confiança dos mercados voltou a dar lugar ao nervosismo.

A Piazza Affari fecha com uma queda de 0,53% para 23.443, pior que o parisiense Cac 40 -0,24%, mas melhor que Frankfurt -0,62% e Madri -0,71%. Londres +0,15% está em território positivo. A Bolsa de Valores de Atenas perdeu 1,7%, após dois dias de grandes altas. O rendimento do título grego de 2 anos aumenta de 1,1% para 21%.

As tensões foram sentidas sobretudo no setor bancário. Unicredit perde 1,1%. Intesa -1%, apesar da notícia de que o Banco Popular da China detém 2,0% do capital do Intesa Sanpaolo. Carige -5,4% às vésperas do fechamento do aumento de capital.

Baque de Monte Pascoa -2,3%. Banco Popolare -0,3% Pop.Milão -0,2%. Alberto Nagel confirmou que Mediobanca vai vender 1,6% da Telecom Italia -1,1% na próxima semana. Mas descartou a venda para a Vivendi que, por enquanto, pode se contentar com 8,3% da antiga Telefonica. Pequeno movimento Eni + 0,1%. Enel -1%.

A pior ficha azul é Yoox com queda de 3,8%. Ferragamo -1,14%. Entre os títulos em contraste Mediaset +0,5% após avanços da Rai sobre a melhora nas vendas de publicidade. Sal também Cairo + 2,5%.

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