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Giro d'Italia, Cavendish se confirma como rei dos velocistas

O campeão mundial vence a segunda etapa queimando o australiano Goss – Maxi bate na final – Phinney ainda com a camisa rosa – Fatal pedalando para o prefeito de Horsens: morre de ataque cardíaco.

Giro d'Italia, Cavendish se confirma como rei dos velocistas

Depois de um Sanremo completamente opaco, ele quase se perdeu. Mais do que correr, Mark Cavendish, o rei do sprint, se dedicou a ser pai pela primeira vez, esperando e depois cuidando da pequena Delilah Grace de sua companheira, a bela modelo Peta Todd. Ele havia marcado um encontro para todos no Giro. E ele era verdadeiro. Na primeira oportunidade, depois de alguns trechos na final dos homens do Saxo Bank que disputavam em casa, o campeão mundial de 260 anos, no esplendor de sua camisa arco-íris, voltou ao sucesso, punho erguido para o céu, na linha de chegada da segunda etapa dinamarquesa do I ride, XNUMX km contra o vento, quase plano como uma mesa de bilhar, de Herning a Herning; um suntuoso sprint precedido pela emoção de uma queda que envolveu vários pilotos na última curva antes da reta final.

Uma etapa feita à medida para potenciar a força propulsora do velocista britânico, uma etapa da qual não se esperava qualquer abalo na classificação, que vê sempre o americano Taylor Phinney em primeiro lugar. Um camisa-de-rosa tão empolgado que admitiu logo de início, no italiano perfeito aprendido nos três anos passados ​​na Marostica, que não tinha conseguido dormir de alegria pela façanha alcançada, o terceiro ianque a ostentar o símbolo da supremacia depois de Hampsten (vencedor do Giro 1988) e Vandevelde. Taylor's parecia ser uma defesa rotineira da camisa rosa quando, a 8 quilômetros da chegada, um salto na corrente obrigou o atleta do Bmc, que parou por cerca de trinta segundos, a fazer uma corrida furiosa para voltar ao grupo, auxiliado por três companheiros de equipe e sua vocação natural como pistardo campeão de atletismo.

Foi esta prestação, para além do sprint de Cavendish, novo encarnado na classificação por pontos, a única nota técnica digna de ser recordada numa etapa caracterizada por um voo inicial de pilotos despretensiosos que vão descer nos anais do Giro apenas por ter liderado os girinos, ao vento da península da Jutlândia, no ponto mais próximo do Pólo Norte já alcançado por uma corrida de grandes etapas. Para Cavendish, que precedeu Matthew Goss e o francês Soupe, é a vitória da oitava etapa do Giro. Os três dias dinamarqueses terminarão com a terceira etapa, de Horsens a Horsens: mais 190km para o festival dos velocistas. Fracção que será dedicada à memória de Wouters Weylandt, o belga falecido a 9 de maio do ano passado, na descida de Passo del Bocco e do presidente da câmara de Horsens, Jan Trojborg, falecido na madrugada de ataque cardíaco enquanto participava em um passeio esperando pelo Tour. À noite, terá início a transferência da caravana de avião para Verona, onde na quarta-feira, primeiro ato em solo italiano, será realizada a aguardada prova do contra-relógio por equipes.

 

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