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Generali: Grieco esmorece e Caltagirone foca-se em Costamagna para a presidência do Leão

Na segunda-feira, o conselho de administração da Generali aprovará a lista a ser submetida à assembleia de acionistas em 29 de abril para a liderança da empresa centrada em Donnet, enquanto para a lista de Caltagirone, a hipótese Grieco desaparece e a candidatura de Costamagna à presidência é avançada

Generali: Grieco esmorece e Caltagirone foca-se em Costamagna para a presidência do Leão

As candidaturas à direção máxima da Generali, que deverão ser aprovadas na aguardada assembléia de 29 de abril em Trieste, estão na corrida final. A lista da administração cessante, que conta com o aval do Mediobanca, está essencialmente pronta e será a líder Philippe Donnet, que está concorrendo novamente como CEO da seguradora, e concorrerá para o atual presidente da Bolsa de Valores italiana, Andrea Sironi, como presidente da Generali no lugar do cessante Gabriele Galateri. A lista será finalizada nas próximas horas e apresentada ao conselho de administração na segunda-feira, dia 14, que também se reúne para aprovar as contas do grupo de 2021.

Na segunda-feira, a lista do CDA para Donnet se reaplicar, jogos ainda em aberto para Caltagirone

No início da próxima semana, está também prevista a definição da principal lista de alternativas, aquela que o empresário romano vai apresentar Francesco Gaetano Caltagirone, o primeiro acionista privado depois do Mediobanca, e que provavelmente também será apoiado por Leonardo Del Vecchio e pela Fundação Cassa di Risparmio di Torino. O mercado aguarda com curiosidade para conhecer tanto a equipa da lista do Caltagirone como a estratégia alternativa dos accionistas que se rebelaram contra a linha do Mediobanca com base na reconfirmação de Donnet.

Os primeiros boatos começam a circular sobre os nomes e o mais novo é que Patrícia Grieco, presidente do Monte dei Paschi e da Assonime e grande especialista em governança, saiu definitivamente da disputa pela presidência da Generali.

Não haverá presidência rosa

Assim, a possibilidade de que pela primeira vez em sua história Generali pudesse ter uma presidência feminina desaparece.

Já Caltagirone apostaria para a presidência da Generali no ex-presidente da Cassa depositi e prestiti (Cdp) e conhecido banqueiro internacional, Cláudio Costamagna, que, no entanto, espera conhecer a versão definitiva do plano industrial e a composição de toda a equipa proposta por Caltagirone sobre a qual, apesar do turbilhão de nomes reais e presumidos que têm circulado nas últimas semanas, ainda não há certezas. O ponto central, ainda envolto em nevoeiro, é a escolha do candidato ao cargo de CEO como alternativa a Donnet: é sobre isso que o mercado aguarda esclarecimentos.

O que é certo, porém, é que o tempo está a esgotar-se para todos e que dentro de alguns dias também a Caltagirone terá de levantar a cortina da sua lista e todos os accionistas, sem subestimar a terceira lista que será apresentada pela Assogestioni, serão finalmente ter uma ideia de quem são os verdadeiros concorrentes a serem votados no final de abril para a liderança da primeira seguradora italiana. A batalha ganha vida.

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