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Fonsai, promotoria de Turim: "600 milhões de euros de buraco, 12 mil poupadores traídos"

“Surge um corte transversal perturbador: um uso instrumental de uma empresa como a Fonsai, voltada para o interesse de uma parte da base acionária. O efeito foi a perda de credibilidade e a traição dos pequenos acionistas”: disse o promotor adjunto de Turim, Vittorio Nessi, falando sobre a investigação que hoje algemou a família Ligresti.

Fonsai, promotoria de Turim: "600 milhões de euros de buraco, 12 mil poupadores traídos"

“Surge um corte transversal perturbador: um uso instrumental de uma empresa como a Fonsai, onde parece ter sido dobrado ao interesse de uma parte da base de acionistas. O efeito foi perda de credibilidade e traição de pequenos acionistas”. Assim o afirmou o procurador adjunto de Turim Vittorio Nessi, falando da investigação da procuradoria de Turim, que levou a 7 detenções, entre as quais Salvatore Ligresti e os seus três filhos, Jonella, Giulia e Paolo.

Nessi também explicou que o Ministério Público de Turim decidiu proceder para evitar o risco de fuga, mas também pelo risco de reincidência do crime e adulteração das provas. As hipóteses de crime sobre as quais o Ministério Público tem investigado são, na verdade, agravadas por falsidade contábil e manipulação de mercado. Segundo os investigadores, a alta administração da Fondiaria Sai teria ocultado ao mercado um "buraco" na reserva de sinistros de cerca de 600 milhões. Informação sensível, portanto, a falha de comunicação que causou graves prejuízos a pelo menos 12 poupadores.

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