Muitos usuários podem torcer o nariz, mas, de acordo com o Financial Times, a partir de julho vídeos publicitários chegarão ao diário do Facebook. A rede social liderada por Mark Zuckerberg pretende rentabilizar a sua imensa popularidade entrando num mercado, o da venda de publicidade ligada a vídeos online, que cresce 41% este ano, com um volume de negócios estimado em cerca de 4,1 mil milhões de dólares. O objetivo de Zuckerberg e associados também é recuperar as enormes perdas associadas à listagem na Bolsa de Valores.
Os anúncios em vídeo aparecerão no Feed de Notícias e serão reproduzidos automaticamente, mas sem o áudio, que só pode ser ativado pelo usuário. O Facebook já entrou em contato com alguns de seus principais parceiros de publicidade: Unilever, Nestlé, Ford e Coca Cola, entre outros, devem participar dos testes iniciais da nova plataforma.
As preocupações, é claro, são voltadas para a percepção do usuário. Uma presença publicitária muito intrusiva pode resultar em uma deterioração de sua experiência e um consequente desinteresse, com repercussões na atividade no site.
Mas é um risco que o Facebook parece disposto a correr: segundo os cálculos iniciais da empresa, o novo conteúdo publicitário poderia gerar receita de até US$ 1,5 milhão por dia.
Anexos: artigo do Financial Times