Uber volta à briga. A polêmica startup de São Francisco, que briga com taxistas e tribunais de todo o mundo, agora tenta se firmar na Europa cativando as autoridades com uma das armas mais convincentes da atualidade. Para ser mais preciso, de acordo com o administrador Travis Kalanick durante a conferência “Dld” sobre digitação em Munique, promete contratar 50 trabalhadores este ano por meio de uma "nova parceria com as cidades".
Depois de meses de atrito, que em várias metrópoles e cidades levaram ao banimento do serviço de busca de carros com motorista via smartphones e dispositivos móveis, a empresa californiana tenta amenizar a situação, afirmando que pode se tornar "um grande gerador de Trabalho". O gerente afirmou que o Uber gerou o equivalente a 7.500 empregos em tempo integral em São Francisco, 13.750 em Nova York, 10.000 em Londres e 3.750 em Paris.
Criado em 2010, o Uber enfrenta a oposição de associações de táxi ao redor do mundo, que o veem como um canal de competição direta que opera fora das licenças compulsórias. Muitas vezes, foram essas associações que iniciaram processos judiciais contra a atividade do "app".
Durante a conferência, Kalanick queria aproveitar “quantos desempregados poderão encontrar nesta rede uma maneira de viver e aproveitar uma oportunidade econômica. Queremos fazer de 2015 o ano em que estabelecemos uma nova parceria com as cidades europeias, para impulsionar a regulamentação progressiva e a inovação – disse – garantindo ao mesmo tempo benefícios económicos substanciais para as cidades e as suas economias”.