A Eni e a Snam assinaram o primeiro contrato para o desenvolvimento de postos de abastecimento de metano na Itália. A operação resulta de um acordo-quadro assinado em maio passado.
Em nota conjunta, as duas empresas explicam que o contrato de vinte anos "visa a concepção, construção e manutenção pela Snam de um primeiro lote de 14 novas centrais de gás natural comprimido (GNC) dentro da rede nacional de distribuidores Eni, privilegiando o fornecimento de combustíveis alternativos de baixa emissão, como o gás natural”.
A Snam vai receber da Eni uma contrapartida estimada entre os 20 e os 40 milhões de euros.
O contrato, prossegue a nota, “insere-se nas iniciativas da Snam dirigidas aos operadores do setor para promover a mobilidade sustentável, com um investimento de 150 milhões para construir até 300 novas distribuidoras de GNV e L-CNG (gás natural liquefeito-comprimido), em de forma a apoiar o desenvolvimento das centrais de abastecimento de gás natural e a sua difusão mais equilibrada nas várias regiões do país, melhorando também a qualidade do serviço prestado aos utentes".
A Eni "pretende com esta iniciativa reforçar ainda mais a sua oferta de mobilidade sustentável: de uma rede de 4.400 fábricas, 3.500 abastecem o Eni Diesel+, o gasóleo premium com 15% de componente renovável produzido a partir de óleos vegetais na biorrefinaria de Veneza através da propriedade, enquanto cerca de 1.000 usinas fornecem GLP e metano (das quais 2 GNL e 180 GNV)”.
