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Eni, mais produção em 2019, mas menos lucro

A empresa de energia fecha os primeiros 9 meses do ano com lucro líquido em queda de 45% para 2,04 bilhões – Descalzi: “Produção +6%” – Ação em baixa na Bolsa.

Eni, mais produção em 2019, mas menos lucro

As contas da Eni publicadas esta manhã não foram brilhantes, e de facto a ação do cão de seis patas abre a sessão da bolsa em território negativo, classificando-se entre as piores ações do Ftse Mib com uma perda que pouco depois da abertura vale -0,8 %, na área de 14 euros por ação. De facto, a empresa de energia fecha os primeiros 9 meses do ano com um lucro líquido caiu 45% para 2,04 bilhões, enquanto só no terceiro trimestre o lucro líquido foi de 0,52 bilhão, queda de 66%. Já o lucro líquido ajustado foi igual a 0,78 bilhão no trimestre (-44%) e 2,33 bilhões nos nove meses (-26%): o consenso da Bloomberg esperava uma queda ainda maior, para 2 bilhões.

Se depois excluirmos - por homogeneidade - o resultado da Eni Norge para 2018, a variação é recalculada em -1% no trimestre e +4% nos nove meses, explica o grupo. “Os resultados alcançados pela Eni – ele fez questão de esclarecer o diretor-gerente Claudio Descalzi – têm sido muito sólidas, enquanto transações de carteira como a compra dos ativos da Exxon na Noruega e 20% da refinaria de Ruwais nos Emirados estão destinadas a dar um novo impulso em termos de desenvolvimento e estabilidade. Em particular temos significativo crescimento da produção foi alcançado no trimestre, igual a 6%, graças aos aportes do Egito, Cazaquistão, Gana e a primeira produção do México, obtida apenas onze meses após a decisão final de investimento”.

O fluxo de caixa das atividades operacionais caiu de 9,32 bilhões nos primeiros 9 meses de 2018 para 8,66 bilhões agora, e a dívida financeira líquida, de acordo com os novos regulamentos do IfSR 16, também aumentou para mais de 18 bilhões. No que diz respeito ao guidance de 2019, a Eni espera um nível médio de produção de hidrocarbonetos de 1,87 – 1,88 milhões de boe/dia no cenário orçamentário de 62 dólares/barril. A gama, explica o grupo, reflete a volatilidade da demanda asiática de GNL e da produção venezuelana. A margem de refinação de breakeven é revista para cerca de 5,2 $/barril em 2019 devido ao agravamento do diferencial entre crudes leves e pesados ​​e ao funcionamento incompleto do sistema industrial. No cenário orçamentário e com operações plenas, 3,5 $/barril no final de 2019. A orientação de capex de 8 bilhões para 2019 foi ligeiramente reduzida.

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