Trovejou tanto que… não choveu? As nuvens no horizonte na primavera de 2022 eram muito negras e o mãos da economia várias vezes colocaram em manchete alertando contra o risco de uma recessão, que chegaria entre o outono e o inverno. E agora que o outono já passou e o inverno já começou, a crise econômica está aí, mas não parece ter o caráter do temido ciclone destruidor. Por quê? O que está impulsionando a demanda e a produção? O redde racionamento É apenas adiado ou vamos nos safar desta vez? Em que áreas há maior sofrimento? Nos EUA ou na zona euro? E como a Itália está se comportando? A reabertura da China é um alívio, porque põe em movimento um poderoso motor do comboio global? Ou o grande contágio atingirá duramente essa população e minará seu ímpeto econômico, mesmo que apenas temporariamente? A inflação começou a cair e a queda acentuada dos preços dos bens energéticos a travará mais rapidamente: não haverá o temido aumento de preços e salários? Os bancos centrais serão capazes de embainhar a arma fumegante de aumentos de taxas? O que acontecerá com as Bolsas de Valores, que parecem estar mordendo os freios para se lançarem de novo para cima? Como as taxas de câmbio se moverão? O dólar continuará perdendo terreno em relação ao euro?
As mãos da economia de janeiro de 2023 respondem a essas e outras perguntas. Fabrício Galimberti e Lucas Paolazzi e publicado no FIRSTonline.