comparatilhe

Berlusconi tem efeito imediato: a bolsa afunda e abre em -2% enquanto o spread está próximo de 290

O efeito Berlusconi ataca novamente e os mercados financeiros já estão em alerta vermelho – Piazza Affari abre em -2% e os bancos estão em colapso com perdas de cerca de 4% – O spread Btp-Bund atinge 290 pontos base – Na bolsa apenas Telecom vai na contramão – as bolsas europeias e asiáticas também estão ruins devido ao cabo de guerra no orçamento americano.

Berlusconi tem efeito imediato: a bolsa afunda e abre em -2% enquanto o spread está próximo de 290

La crise política italiana afunda os mercados. Piazza Affari caiu mais de dois pontos percentuais na abertura, enquanto o spread disparou para um máximo de 288 pontos base, depois de fechar na sexta-feira em 264. 

O Milan é a camisa preta da Europa, mas as outras principais bolsas também vestem vermelho nesta manhã: Londres -1,08% Paris -1,26% Frankfurt -1,20%.

Fechando em forte queda também para a Bolsa Tóquio, com o índice Nikkei saindo de campo em 2,06%, a 14.455,80 pontos.

Na tabela de preços milanesa, eles sofrem em particular os bancos. Os piores títulos são os de Bank Pop Milão (-5,24%), Banco de localização (-5,08%), Intesa Sanpaolo (-5,06%, sobre o qual pesa também a mudança inesperada no topo), Banco Popolare (-4,77%), Mediobanca (-4,36%) e Unicredit (-4,15%).

Quanto à galáxia de Berlusconi, Mediaset perde 4,58%, Mondadori 2,14% e Mediolanum o 4,012%.  

A única ação em alta é a da Telecom Itália (+ 1,21%). 

Depois a aceleração da crise do governo chegou ao fim-de-semana, com a demissão dos ministros do PDL imposta por Silvio Berlusconi e a consequente cisão no partido, entre os investidores já há quem pense na chegada a Itália de uma troika de inspectores (UE-BCE-FMI) , como já aconteceu em Atenas.

Uma hipótese extrema, mas é certo que o nosso país é mais uma vez o potencial desencadeador de uma crise do euro, com lamentáveis ​​repercussões para a União Europeia e, consequentemente, para a recuperação mundial.

Também pesa nos mercados a delicada situação americana: Hoje à noite, pela primeira vez em 17 anos, o Tesouro dos EUA vai secar. Na manhã de domingo, a Câmara, de maioria republicana, condicionou a aprovação do financiamento dos gastos públicos ao adiamento por um ano da reforma da saúde.

O Senado, de maioria democrata, já rejeitou a "chantagem" imposta pelo Tea Party, de direita. Daí a paralisia: sem autorização parlamentar, o Tesouro não pode sacar do Federal Reserve. Os salários dos militares foram unanimemente isentos do aperto nas despesas. 

Comente