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Segundo leilão do BCE decepciona, Qe mais perto

Alocados 129,8 bilhões, quantidade "dentro das estimativas", mas na faixa inferior da faixa de 1,5% em 2015 – Saipem, Gtech e Telecom vão bem em Milão

Segundo leilão do BCE decepciona, Qe mais perto

O BCE, através do membro do conselho de administração Benoit Coeuré, apressou-se a precisar que os resultados da segunda operação do Tltro estão “dentro das estimativas do BCE e do mercado”, especificando que existe “um número crescente de participantes e uma distribuição equilibrada de liquidez entre os vários países”. A segunda operação TLTRO, empréstimos ligados ao financiamento da economia real, realizada esta manhã foi adjudicada 129,8 bilhões. o garfo de as estimativas variavam entre 90 bilhões e 250.
Milão entra em terreno negativo e perde 0,6% e as bolsas europeias também perdem terreno: Paris -0,62%, Londres -0,89%, Madrid -0,52%, Frankfurt -0,28%. O spread do Btp-bund ainda está em 138 pontos base e um rendimento de 2,06%, enquanto todos os olhos ainda estão voltados para o caso grego e para a eleição do presidente.

Sessão fraca também na Ásia. Tóquio fechou em queda de -0,9% impulsionada pela fraqueza do dólar e do petróleo. Hong Kong – 0,9% e Xangai -0,49%.

O leilão do BCE esteve em linha com as expectativas, mas no limite inferior do intervalo, portanto longe dos objetivos que o banco central esperava alcançar. Para analistas, o resultado traz acompra de títulos do governo pelo BCE (a famosa flexibilização quantitativa). No boletim do BCE publicado esta manhã, o Conselho do BCE reiterou que se mantém "unânime no seu compromisso de recorrer a mais instrumentos não convencionais no quadro do seu mandato". o boletim salienta que as últimas projeções macroeconómicas para a zona euro indicam uma queda na inflação, acompanhado por um enfraquecimento do crescimento real do PIB e uma dinâmica monetária moderada. todosinício do ano conselho "vai rever estímulo monetário alcançados, expansão do balanço e perspectivas de evolução dos preços. Também avaliará o impacto mais amplo da evolução recente dos preços do petróleo na dinâmica da inflação de médio prazo na área do euro”.

Hoje a OCDE anunciou que o G20 PIB cresceu no terceiro trimestre a uma taxa de 0,9% em relação ao trimestre anterior, em leve aceleração face aos +0,8% registados no trimestre anterior. Mais uma vez a China +1,9% e os EUA +1% foram a força motriz. Itália e Japão registaram quedas de 0,1 e 0,5 por cento, respetivamente, os únicos dois países membros do G20 a dar um contributo negativo. No que diz respeito aos Itália, hoje o Istat tornou-se sabido que produção industrial em outubro, recuou 0,1% na base trimestral (índice dessazonalizado) e 3% na base tendencial (índice bruto).

Ainda na frente macroeconômica Brasil o ministério das finanças em Paris reduziu ligeiramente suas previsões em déficit/PIB em 3,6% para 2016 (de 3,8% anteriores) e para 2,7% em 2017 (de 2,8%). Em Germania em vez disso, o Instituto Ifo espera que a economia alemã ganhe impulso em 2015: +1,5% em 2015 graças ao crescimento do consumo de 1,7%.

Enquanto isso, porém, estamos nos movendo cada vez mais em direção a um mundo divergente. Se em Suíça o banco central deixou as taxas inalteradas entre 0,00% e 0,25%. Noruega o banco central baixou inesperadamente a taxa para 1,25%, em 0,25%, devido à deterioração das perspetivas económicas devido à queda dos preços do petróleo. Lá Banco Central da Rússia em vez disso, elevou, de novo surpreendentemente, o custo do dinheiro para 10,5% em relação aos 9,5% anteriores. As expectativas eram de taxas inalteradas e o rublo atualizado para mínimas históricas em relação ao dólar após a decisão do banco central. finalmente, o Wall Street Journal relata que o Banco Central da China injetará 400 bilhões de yuans no sistema bancário por meio do Banco de Desenvolvimento da China, que emitirá os fundos na forma de empréstimos de curto prazo a outros bancos no mercado interbancário. Esse dinheiro se soma aos 500 bilhões de yuans já planejados para os cinco principais bancos estatais neste mês.

À tarde, vários são esperados dados macro dos EUA: Índice de preços de importação de novembro, reivindicações semanais de seguro-desemprego, vendas no varejo de novembro, estoques comerciais de outubro.

Na Piazza Affari destacada no Ftse Mib estão Saipem + 2,02% Gtech +1,8% e Telecom Itália +1,52% se beneficiando de rumores de uma oferta de 8 bilhões de euros pela participação do grupo na Tim Brasil por um consórcio formado por Oi, Telefônica e América Móvil e sobre as expectativas de um acordo com Conjunto de mídia. Pela manhã, as ações haviam acelerado até 4,8% mas o esclarecimento da Tim Brasil chegou logo depois, a pedido das autoridades locais: "não tem conhecimento de nenhum acordo, negociação ou proposta".

Na parte inferior do Ftse Mib Fca que rende mais de 7%. A ação sofre com o anúncio durante a noite do preço do empréstimo conversível e das ações a serem colocadas em Wall Street. As ações serão colocadas na Bolsa de Valores dos Estados Unidos a 11 dólares por ação (87 milhões de títulos ordinários no total). O cupom do conversível será de 7,875% ao ano. Exor também caiu -3,12%. No fundo da cesta de fichas azuis encontramos então bpm -3% e Mediobanca -2,92%.

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