Com 328 votos a favor, 231 contra e duas abstenções, a Câmara dos Deputados deu na quarta-feira luz verde à confiança depositada pelo governo no decreto de relançamento. No início da tarde de hoje, quinta-feira, 9 de julho, a Assembleia de Montecitorio votou definitivamente o texto, aprovando-o com 278 votos a favor, 187 contra, uma abstenção de um total de 466 presentes. A medida agora passa para o Senado, onde não haverá espaço para novas mudanças, dado que, para evitar caducidade, só há tempo até 18 de julho. O texto está previsto para 14 de julho no Palazzo Madama.
O decreto de relançamento introduz medidas para 55 bilhões, cujo objetivo é limitar o impacto económico da pandemia nas empresas, no IVA, nos trabalhadores, nas famílias e no terceiro setor.
DECRETO DE RELANÇAMENTO: AS MEDIDAS ORIGINAIS…
Em particular, entre as intervenções originais, as mais importantes são quatro:
- a introdução de contribuições não reembolsáveis para empresas;
- a isenção deirap de junho;
- a criação de Renda emergencial;
- o aumento de 600 para 1200 euros do bônus de babá.
... E AS ALTERAÇÕES APROVADAS PELA CÂMARA
Abaixo, as principais inovações incluídas no texto durante o exame da Câmara:
- a extensão para 110% segundas residências com bônus ecológico;
- o alargamento de bônus de demolição carros a veículos a gasolina e diesel Euro 6;
- o lançamento de novos incentivos para carros elétricos;
- o aumento dos fundos destinados a escolas particulares;
- o adiamento de um mês do licença parental;
- o avanço de Cig agendado para o outono;
- o aprimoramento de bônus de bicicleta com outros 20 milhões de euros;
- a prorrogação até 31 de dezembro de 2020 do trabalho inteligente para 50% dos servidores que exercem atividades que podem ser realizadas remotamente (a partir de 2021 o percentual passará para pelo menos 60%);
- vouchers para viagens canceladas devido ao Covid-19 terão a validade de 18 meses, findo o qual, em caso de não utilização para novas reservas, terá direito a um reembolso real;
- Compensação também vem para ingressos para shows perdidos, mas apenas em caso de não reagendamento do evento até um ano e meio após o cancelamento.
Atualizado a partir das 16:00 de quinta-feira, 9 de julho de 2020