A Enel e a ESA (Agência Espacial Europeia) irão colaborar para o desenvolvimento de aplicações no setor espacial em apoio à segurança energética e sustentabilidade econômica e ambiental. No primeiro semestre de 2020, os dois parceiros vão lançar um programa de economia circular que visa promover o desenvolvimento de serviços inovadores que combinam dados do setor espacial e outras tecnologias para monitorização da iluminação pública, eficiência dos edifícios e fluxo de tráfego com o objetivo de melhorar a mobilidade e a sustentabilidade ambiental das cidades.
“Os setores de espaço e energia sempre estiveram na vanguarda da tecnologia e inovação e nossa colaboração visa promover a sustentabilidade de nossas cidades e infraestruturas, proteger o meio ambiente ao criar um valor compartilhado para nós e nossos stakeholders. A Enel está comprometida com o setor de energia renovável e economia circular, pois acredita que são os motores para melhorar a qualidade de vida das comunidades em que vivemos”, disse Ernesto Ciorra, Diretor de Inovação da Enel.
Magali Vaissiere, Diretora de Telecomunicações e Aplicações Integradas da ESA, acrescentou: “Colaborar com a Enel é uma oportunidade para apoiar o desenvolvimento de aplicações no setor espacial no campo da energia e no contexto das cidades circulares. Estamos confiantes de que esta colaboração pode levar a oportunidades comerciais interessantes para a indústria europeia, além de destacar o potencial do espaço para oferecer soluções com benefícios ambientais e socioeconômicos em larga escala”.
Além da economia circular, as principais áreas de interesse identificadas pela Enel por meio dessa colaboração dizem respeito às aplicações de tecnologias no setor espacial, incluindo dados de satélite em redes de distribuição de eletricidade, com o objetivo de (i) reduzir riscos técnicos, como interferência da vegetação com linhas aéreas de energia; (ii) otimizar os serviços de energia nas fases de distribuição e geração.
A Enel já está apoiando a ESA nos estudos de avaliação de viabilidade de serviços de satélite para apoiar redes inteligentes e manutenção da rede elétrica. O objetivo é melhorar ainda mais o serviço de distribuição e as operações de campo na Europa e na América do Sul. Os quatro estudos em curso nesta área ficarão concluídos no segundo trimestre de 2020 e servirão de enquadramento para a sua aplicação prática.
