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DO SITE DA MORNINGSTAR – Renda fixa, mudanças no sentimento do gerente

DO SITE MORNINGSTAR.IT – Em maio, os índices de sentimento dos títulos públicos caminham para um cenário neutro, em meio à incerteza e antecipação das movimentações do Fed – Ainda otimismo na bolsa, principalmente na Europa – No nível econômico, as surpresas positivas agora parecem limitados: o foco agora está nos ganhos corporativos e no LPA.

DO SITE DA MORNINGSTAR – Renda fixa, mudanças no sentimento do gerente

Em Maio, os gestores, ouvidos pela Morningstar no último inquérito mensal realizado às principais casas de investimento a operar em Itália (no qual participaram 23 investidores profissionais), confirmaram as previsões positivas para as bolsas, ao mesmo tempo que reviram as estimativas sobre as cotações de títulos.

Globalmente, o Morningstar Italy Investment Sentiment Index (MIISI), construído com base nas probabilidades atribuídas a diferentes cenários (mercados em alta, estáveis ​​ou em queda) ao longo de um horizonte de seis meses, é mais otimista nas bolsas europeias do que nos Estados Unidos e para mercados emergentes. Além disso, a previsão sobre os preços dos títulos dos governos italiano, alemão e americano caminha para a neutralidade.

Europa de olho nos lucros

Em maio, o índice de sentimento nas bolsas europeias situou-se em 69,66 pontos, ligeiramente acima dos 67,37 pontos de abril. Enquanto a nível económico as surpresas positivas parecem agora limitadas, as atenções estão agora viradas para os resultados das empresas e possíveis revisões em alta do EPS (Earnings per share). De fato, após quatro anos de constantes decepções, há sinais de melhora nas contas das empresas europeias.

A avaliação da Piazza Affari está em linha com a continental (68,26 pontos contra 67 em abril). Nos últimos seis meses (até 30 de abril), o índice Ftse Mib valorizou 16,86%, graças à abundante liquidez no mercado introduzida pelo Banco Central Europeu com a Diluição quantitativa. Também no plano macro surgiram alguns sinais positivos, embora num contexto ainda muito débil.

EUA, a imagem macro não é convincente

O índice de confiança de Wall Street subiu ligeiramente em maio, de 55,5 pontos em abril para 57,39. Alguns dados macro decepcionantes levantaram temores de um fim do ciclo expansionista, mas Francisco Torralba, economista sênior da Morningstar Investment Management, descarta essa hipótese por enquanto. Ele admite, porém, que a situação atual pode adiar por mais algum tempo a alta dos juros pelo Federal Reserve. De qualquer forma, quando isso acontecer, o aperto será muito limitado.

Tóquio, a luta contra a deflação está funcionando

O MIISI do índice Nikkei 225 sobe para 65,45 pontos, confirmando o cenário positivo para a bolsa japonesa. Os gerentes apreciam os resultados da Abenomics (uma série de medidas do governo para estimular a economia) e os esforços do Banco do Japão para combater a deflação. A economia também é sustentada por fatores externos temporários, como a queda dos preços do petróleo e o baixo nível das taxas de juros globais.

Os mercados emergentes estão esperando pelo Fed

Em maio, os gerentes confirmaram o sentimento nos mercados emergentes. O MIISI subiu ligeiramente de 56,37 para 58,18 pontos. Em particular, o cenário parece favorável para a área asiática, graças à alta liquidez e baixas taxas. Além disso, a China deve se beneficiar da liberalização do mercado e de políticas monetárias mais frouxas. Nas áreas em desenvolvimento, no entanto, permanece a incerteza de “quando e quanto” o Fed aumentará as taxas de referência.

Governos sem direção

Renda fixa é o segmento mais afetado pelas mudanças no sentimento dos gestores em maio. O índice MIISI do BTP italiano de dez anos subiu de 44,37 para 53,09 pontos, o maior nível desde o início do ano, o do Bund alemão de igual prazo subiu de 38,25 para 48,75 pontos e, finalmente, o do Tesouro de 35,75 para 47,5. O mercado de títulos públicos parece não apontar um rumo preciso, após ter inaugurado a temporada de taxas negativas. Os gestores estão convencidos de que os bancos centrais continuarão a produzir efeitos distorcionários e a divergência nas políticas monetárias continuará sendo o principal fator nos próximos meses. Por um lado, os investidores buscarão maior segurança, por outro lado, maiores rendimentos (e, portanto, menor qualidade de crédito). Além disso, há um aumento de operadoras que estão convencidas de que uma fase de inflação está prestes a começar e que, portanto, chegou a hora de aumentar os retornos.

Dívida emergente divide gestores

Uma discussão separada deve ser feita para a dívida emergente. O índice de sentimento permaneceu praticamente inalterado em torno do cenário neutro em maio. Os gestores dividem-se entre previsões negativas, ligadas à futura subida das taxas de juro americanas, e positivas, que se explicam sobretudo pela estabilização da situação geopolítica, dinâmica inflacionária menos perigosa e yields atractivas.

Dólar no final da corrida

Em maio, o índice MIISI sobre a taxa de câmbio entre o euro e o dólar manteve-se inalterado em torno de 44 pontos. O mercado de câmbio esteve muito volátil em abril e os investidores aproveitaram para reequilibrar suas posições entre as duas moedas. Enquanto isso, continuam pensando nos efeitos do dólar forte sobre a economia e nas decisões futuras do Federal Reserve.

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