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CsC: Exportação italiana ganha em qualidade, mas é penalizada por custos

PDF ANEXO do CENTRO DE ESTUDOS CONFINDUSTRIA – Desde 2000 a qualidade dos produtos italianos aumentou 25%, +11,7 pontos percentuais em relação aos alemães. Mas a competitividade foi afetada pelo forte aumento do ULC: +36,7%, 37,7 pontos a mais que na Alemanha.

Na competição global cada vez mais acirrada, o Empresas italianas mostraram que sabem acompanhar as empresas alemãs nos mercados externos: nos últimos quatro anos, exportar cresceu 3,0% ao ano, contra 3,5%.
Para acompanhar a comparação, eles conseguiram direcionar as vendas para os países mais dinâmicos, tanto que a demanda potencial italiana aumentou em uma média anual de 4,1% entre 2000 e 2014, contra +4,2% na Alemanha.

Eles aumentaram a qualidade dos produtos: +25,0% de aumento no mesmo período do indicador elaborado pela CSC, contra +13,3%. Contiveram o aumento das tabelas de preços: +2,0% ao ano, contra +1,8%. E eles ocuparam cada vez mais posições upstream ao longo das cadeias de valor globais, enquanto a Alemanha, ao contrário, se especializou downstream. Juntas, essas forças deram uma contribuição positiva de 4,9 pontos percentuais ao ano para a dinâmica das exportações italianas.

Ao mesmo tempo, eles empurraram alguns fatores na direção oposta. Em particular, oaumento ULC (custo unitário do trabalho): +3,0 pontos percentuais por ano, em comparação com o alemão -0,1 (para a Alemanha, os dados permanecem inalterados em 2013).

Hoje, uma série de elementos oferece uma oportunidade de recuperação: a desvalorização do euro e a queda do preço do petróleo, que aumentam a competitividade italiana de preços e custos e aumentam as margens das empresas; e baixas taxas de longo prazo, que reduzem os custos de financiamento. Maiores margens e menor custo do dinheiro alimentarão novos investimentos e, portanto, ganhos futuros de produtividade.

É necessário capitalizar as vantagens decorrentes destes factores, prosseguindo na via das reformas estruturais, com a conclusão das do mercado de trabalho e da administração pública.


Anexos: Nota CSC n.6-2015_Competitivity.pdf

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