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Astros de Cristiano Ronaldo e Higuain em Juve-Lazio e Napoli-Milan

A grande estreia de CR7 no Estádio de Turim contra a Lazio e o grande retorno de Higuain a Nápoles com a camisa do Milan, mas tanto Allegri quanto Gattuso alertam suas equipes: "Não basta um grande campeão para vencer" - VÍDEO.

Astros de Cristiano Ronaldo e Higuain em Juve-Lazio e Napoli-Milan

O pessoal da Juventus não esperava mais nada e chegou o grande dia. Aos 18 anos, pela primeira vez, Cristiano Ronaldo entrará em campo no Allianz Stadium com a camisa da Juventus contra a Lazio. Após a dolorosa vitória sobre o Chievo há uma semana, Allegri pede à sua equipa uma exibição um pouco mais convincente, frente a um adversário que não deve ser subestimado: "Espero grande entusiasmo - disse Allegri na conferência - há Lazio, o ano passado eles nos venceram após 41 jogos consecutivos no estádio. Um jogo importante e complicado, é uma equipa forte e bem liderada”.  

Uma Juventus que sabe que é forte, mas que deve tentar encontrar recursos e concentração em cada partida, também pelo entusiasmo que se espalhou por todo o ambiente da Juventus após a chegada de Ronaldo: "Arquivos, ingressos não são coisas que me preocupam. Porém, vejo grande entusiasmo em todos os círculos, só de ver a torcida do lado de fora do Continassa. A normalização deve nos preocupar, o ambiente da Juventus. Porque, como digo e não paro de repetir, há que ganhar jogos e o sábado foi a prova disso. Um jogo em que ao fim de 20 minutos podíamos ter feito 3-0 e ao invés disso aos 10 minutos da segunda parte perdíamos por 2-1. Amanhã, quando o árbitro apitar, você tem que estar concentrado e trazer para casa os três pontos, porque este ano o Milan está mais do que no ano passado e serão seis equipes lutando por quatro vagas. Scudetto compartilhar? Na minha opinião este ano 88 ou 90 pontos”.  

Escusado será dizer que mais uma vez todos os olhares estarão postos em CR7, à espera do primeiro golo oficial com a nova camisola: “Ele questiona-se sempre. Um grande campeão que se construiu com trabalho e sacrifício, um excelente exemplo que eleva a fasquia a todos."  

Por outro lado, haverá uma equipa da Lazio que está um pouco incomodada com o desentendimento entre Lotito e Inzaghi que fez as rondas na rede esta semana. O treinador quis diminuir o tom: “Conversamos sobre isso e aquilo, acho que foi um telefonema datado, mas deve ser construtivo – disse o técnico biancoceleste -. Aconteceu porque exijo muito de mim, dos jogadores e do clube. Tenho tudo o que quero aqui, encerrei a próxima ligação com uma risada. Vamos pensar na Juve: vai ser um jogo maravilhoso de se jogar, o time está se preparando para essa partida, que vai ser muito difícil. Essas raças estão em nosso DNA. Temos que torcer para não encontrar os bianconeri em um grande dia, mas os meninos estiveram muito concentrados, trabalharam com o espírito certo”. 

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A outra grande partida do dia é aquela que colocará o Napoli contra o Milan às 20.30hXNUMX no San Paolo. Uma corrida em que muitas memórias se entrelaçarão. De Ancelotti que reencontra seu ex-time pela primeira vez a Reina que voltará a abraçar sua torcida, sem contar o enésimo retorno de Higuain diante de um público que só vai lhe dar vaias. 

Mas acima de tudo será Gattuso contra Ancelotti, o pupilo contra o mestre: “Todos sabem a relação que tive com ele – disse Gattuso -, era mais que um treinador, que ia além do jogador e do treinador. Você acha que ele e eu não somos iguais em caráter. Isso mudou quando ele se tornou treinador. Quando jogava em campo se transformava, era um cara batalhador que nunca desistia. Ele começou a fazer esse trabalho e suavizou. O que sempre me surpreendeu é a simplicidade, ele se comportou como Rocco. Desde que parei, nunca ouvi um jogador de futebol falar mal de Carlo, mesmo aqueles que não jogavam. Ele foi capaz de falar com você com o coração na mão, ele não contou mentiras. A simplicidade era sua fortuna. É difícil copiá-lo na gestão do grupo, ele era um mestre. Ele é o mestre, mas amanhã iremos a Nápoles para obter resultados e causar uma boa impressão”. 

Quer muito tentar, e o fará com Higuaín no centro do ataque e um time com fome de voltar ao futebol que conta: “Acho que só com Higuaín não vamos ganhar nada. Precisamos da equipe. É um futebolista de altíssima qualidade, um dos dez mais fortes do mundo. Temos de ser uma equipa e colocar o Gonzalo em condições de lhe dar golos e a equipa tem de conseguir não sofrer com eles e fazer um bom trabalho em todos os departamentos. Trabalhamos bem, temos um motor completo e podemos forçar. Ainda temos alguns problemas, sofremos gols evitáveis ​​como contra o Real Madrid. Em Nápoles gostaria de ver um Milan com grande personalidade, que possa continuar fazendo o que fazemos com coragem. Não quero ver um time que desiste na primeira dificuldade”. 

Reina, outra ex, vai começar do banco. Donnarumma será titular em sua estreia no campeonato, a primeira de uma temporada que todos esperam diferente da anterior: “A consagração de Donnarumma pode vir – explicou o técnico do Milan -, pode se tornar o mais forte do mundo. Se ele copia a forma de definir o papel da Reina, como ele se movimenta e treina. Não é por acaso que ele mudou nos últimos cinquenta dias, ele pode se tornar o mais forte do mundo. Agora é com ele, só tem que copiar e colar”. 

Ancelotti estará igualmente empolgado, primeiro diante de sua nova torcida, mas também contra o time que fez grande: “Será um prazer conhecer a todos – disse -, Maldini, Leonardo, Gattuso. Eles têm entusiasmo. Pessimismo ambiental? O mercado está com as luzes apagadas, mas não sei de onde vem esse ceticismo. Não havia necessidade de fazer nada. As qualidades deste grupo ainda não foram demonstradas e por isso temos trabalhado mais para reter do que para comprar. Mostraremos nosso valor a todos. O scudetto está próximo, espero poder colocá-lo sozinho”. 

Também deseja De Laurentiis, que escolheu Ancelotti para vencer na Itália. Algo que Sarri não conseguiu fazer, ao que o presidente do Napoli lançou mais uma farpa: “O prazer de ter jogado muito bem permanece desde a temporada passada, mas também há a amargura de não ter ganho nada. Demos tudo para Sarri, mas não ganhamos nada nos últimos três anos." 

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