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Corrida do Scudetto: Napoli vence, Atalanta é da Juve

Time de Sarri bate Chievo por 3 a 1 e engancha provisoriamente a Juve na liderança da classificação – Os bianconeri devem demonstrar em Bérgamo que metabolizaram o choque da Copa da Itália, mas a Atalanta de Reja em casa, apesar de não vencer desde 6 de dezembro, não é um adversário fácil – Allegri: "Só temos um resultado disponível: vencer"

Corrida do Scudetto: Napoli vence, Atalanta é da Juve

Atracação bem-sucedida. Antecipando o sábado, o Napoli recupera a vitória e a liderança da classificação, ainda que com um jogo a mais que a Juventus. Enquanto aguardam a resposta da Juventus, no entanto, os “azzurri” podem sorrir: o triunfo frente ao Chievo foi essencial para renovar as ambições do Scudetto, bem como para manter a distância segura a Roma de Spalletti.

Depois de 3 empates e muitas críticas, o Napoli retomou a primeira posição que ocupava há muito tempo, consequência lógica da vitória por 3 a 1 sobre o Chievo, que se mostrou um adversário difícil e irritante. Foram os amarelos e azuis a abrirem o jogo pela primeira vez aos 2 minutos: graças a um excelente pé direito de Rigoni mas também, se não sobretudo, culpa de Chiriches, infeliz por ter a bola tirada à entrada da grande penalidade área.

Chuveiro frio no San Paolo, gelado mesmo, mas o de sempre Higuain cuidou de trazer a temperatura de volta a níveis mais agradáveis. Aos 6 minutos, Pipita desviou para o ouro cruzamento de Ghoulam da esquerda, chegando à vertiginosa marca de 26 gols no campeonato. O 1-1 deu aos Azzurri aquela serenidade necessária para moer o jogo, que sempre foi a melhor arma ensinada por Sarri. O cerco ao gol de Bizzarri continuou inabalável até o minuto 38, quando Chiriches, ansioso para redimir o erro inicial, deu o 2 a 1 com bela cabeçada após assistência de Jorginho.

A vantagem não mudou os planos do Napoli, que continuou atacando também no segundo tempo. Aos 66 minutos, Bizzarri evitou o bis de Higuaín, mas 4 minutos depois teve de se render a um toque de bola de Callejon, muito bom a aproveitar a assistência de Allan e fazer o 3-1 final. “Sabia que a equipa iria responder bem, aliás não foi fácil reagir à desvantagem inicial – comentou Sarri. – Estamos muito satisfeitos com o resultado e o desempenho, desta vez colhemos o que plantamos”.

Hoje caberá à Juventus responder, na tentativa de reconquistar o topo da classificação. Os bianconeri vão à procura do sucesso no terreno da Atalanta (15:6), num jogo que no papel é bastante óbvio (os homens de Reja ainda nem vencem desde XNUMX de dezembro!) mas nem por isso desvalorize. Aliás, a surra da última quarta-feira deu um sinal alto e claro e isso independentemente do resultado final: jogar fora do ritmo também pode ser fatal para a Dama.

“A derrota para o Inter foi quase saudável – explicou Allegri. – Viemos de 21 jogos sem perder, de vez em quando um deslize pode ser ainda mais indolor. Em Bérgamo será diferente, teremos que ter muito cuidado porque eles jogam bem em casa. Temos apenas um resultado disponível: vencer”. Palavras quase proféticas, já que foram pronunciadas bem antes da vitória do Napoli sobre o Chievo.

Mas o que aconteceu no San Paolo pouco conta: o treinador da Juventus sabe muito bem que este é apenas o começo do tour de force, até porque na próxima semana será o superdesafio contra o Bayern de Guardiola. A Juve quer chegar lá sem muitas preocupações, por isso hoje, ao contrário de quarta-feira, entrará em campo com os chamados "superdonos". O Juventus 4-4-2 (Chiellini não está disponível) terá Buffon na baliza, Lichtsteiner, Bonucci, Barzagli e Evra na defesa, Cuadrado, Khedira, Marchisio e Pogba no meio-campo, Dybala e Mandzukic no ataque. Reja, que até prometeu uma deslocação a pé até Gorizia em caso de vitória, vai responder com um 3-5-1-1: Sportiello entre os postes, Toloi, Masiello e Paletta na defesa, Conti, Cigarini, De Roon, Kurtic e Dramé no meio-campo, Diamonds no trocarte atrás do único atacante Borriello.

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