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Comissão de Bancos, ignora o acordo sobre o relatório conjunto

O projeto do presidente Casini, que continha questões importantes, incluindo o papel do Banco da Itália em termos de supervisão e o fenômeno das chamadas "portas giratórias", não encontrou reconhecimento unânime entre as partes - Liberi e Uguali e M5S dizem não a um acordo conjunto relatório

Comissão de Bancos, ignora o acordo sobre o relatório conjunto

Nenhum acordo foi alcançado em um relatório conjunto da comissão de inquérito aos bancos, que se reuniu na manhã de terça-feira. No final da mesa, cada um dos grupos parlamentares apresentará a sua documentação. A Comissão teve início em outubro de 2017 e refez todos os fatos mais importantes dos últimos anos de MPs ao colapso dos bancos Veneto até 4 (Etruria, Banca Marche, CariChieti e Carife) colocados em resolução pelo governo em 2015.

Apesar dos esforços do presidente Pier Ferdinando Casini para chegar a um texto comum que leve em conta os pedidos gerais, não foi possível chegar a um acordo. Além livres e iguais, que por algum tempo já havia escapado de suportar um documento compartilhado, mesmo o Movimento 5 Estrelas ele se proclamou: “Estamos inclinados a não votar o relatório da comissão de inquérito dos bancos”, comentou Carlo Sibilia. “Não há responsabilidades no documento – explicou Sibilia grillino – não há refrescos para os poupadores, não podemos aceitar que depois de dois meses intensos de trabalho esta seja a conclusão”.

O projeto de relatório da comissão desenvolvido por Casini com base nas solicitações apresentadas pelos vários grupos parlamentares girou em torno de vários temas importantes, relatamos os principais.

MAIS PODERES PARA BANKITALIA

Revisão do funcionamento da supervisão bancária. Regras destinadas a assegurar trocas de informação constantes e eficazes entre as autoridades nacionais de supervisão. A superação do atual modelo de supervisão híbrido (setorial e por finalidade) com a transição para o modelo por finalidade (os chamados “Twin Peaks”)

CRIMES FINANCEIROS

Estabelecimento de procuradores distritais para crimes financeiros e de um gabinete do procurador nacional para coordenação. Este parece ser o pedido que mais une os vários partidos. A minuta do Casini também prevê a criação dos crimes de gestão fraudulenta e fraude de mercado. Solicita-se ainda a possibilidade de sancionar a indução, pela instituição de crédito, do sujeito financiado à aquisição de instrumentos financeiros da própria instituição.

PARAR DE PORTAS GIRATÓRIAS

Alargamento dos limites à possibilidade de ser empregado por entidades supervisionadas. As medidas de transparência incluem ainda a introdução de regras mais rigorosas para aumentar os poderes dos conselhos e a prossecução de maior rigor em matéria de conflitos de interesses.

Entre as outras propostas contidas no projeto de relatório, figura também a da criação de uma empresa europeia de rating liderada pela Comissão Europeia. Já no que se refere à gestão dos riscos financeiros da dívida pública, prevê-se a introdução de maiores restrições às operações dos especialistas em obrigações do Estado e o reforço da função de gestão de riscos no MEF.

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