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A Cattolica comprará as ações daqueles que optaram por se retirar

A seguradora veneziana quer encerrar rapidamente a questão da saída daqueles que não aceitaram a transformação em sociedade anônima e, portanto, reembolsará os acionistas que optaram pela saída comprando suas ações - Aprovada a proposta reorganizada pelo CEO Carlo Ferraresi

A Cattolica comprará as ações daqueles que optaram por se retirar

O CA da Cattolica Assicurazioni resolveu, com vistas a uma
definição rápida do procedimento de retirada, para proceder diretamente ao reembolso por compra das ações detidas pelos acionistas que
tenham exercido legitimamente o direito de retirada, para um total de n.
20.577.624 ações e assim reconhecer-lhes o valor apurado em caso de levantamento igual a 5,47 euros por ação, com prazo máximo de liquidação a favor dos acionistas a partir de 31 de janeiro de 2021, utilizando para o efeito as reservas de lucros disponíveis para o efeito, mais precisamente retirando o valor relativo da reserva extraordinária.

A empresa veneziana reserva-se assim o direito de comunicar na continuação do procedimento as modalidades e prazos precisos para regular o reembolso por operação de compra. A recompra pela Cattolica dessas ações sujeita a retirada, correspondente a um desembolso de 112.559.603 euros, teria um impacto negativo no Rácio de Solvência II do Grupo em cerca de 8 pontos percentuais. Em decorrência e em decorrência dessa recompra, a empresa passaria a deter n. 27.902.475 ações em tesouraria, equivalentes a 12,2% do capital social.

O Conselho de Administração deu mandato ao Administrador
Carlo Ferraresi delegado para verificar a legitimidade de certas posições de acionistas sujeitas a disputa no âmbito do procedimento de retirada, por um valor máximo de aproximadamente 3 milhões, e avaliar sua eventual aceitação, analisando-as caso a caso, com o consequente aumento relativo do número de ações adquiridas. O Conselho também aprovou a reorganização proposta por Ferraresi. A nova estrutura organizacional identificada pelo responsável da empresa visa definir uma nova estrutura de grupo mais enxuta e funcional às estratégias de negócios, clientes e desafios do mercado, que mudaram radicalmente durante este ano marcado pelos fortes impactos associados ao Coronavírus .

Por exemplo, na conclusão do plano de negócios trienal 2018-2020 Cattolica e Valter Trevisani concluíram sua colaboração por mútuo acordo profissional. Na mesma sessão, o CA nomeou Marco Lamola como Diretor Geral Adjunto com enfoque específico na Rede de Agentes. Reportando diretamente ao Chief Executive Officer, além de Lamola, os três Subdirectores Gerais continuarão a ser: Nazareno Cerni com a responsabilidade por Danos Não Automóvel e Resseguro; Samuele Marconcini com a função de COO ao qual a Claims também se reportará além das responsabilidades anteriores; e Atanasio Pantarrotas, CFO do Grupo com a adição da estrutura de M&A. Além disso, foram nomeados 8 novos executivos, dos quais cerca de 40% mulheres e todos com menos de 45 anos.

“Com esta organização – comentou o CEO Ferraresi – definimos novas linhas estratégicas para o Grupo, demos um forte sinal ao mercado e demonstramos que a Cattolica Assicurazioni é uma empresa em constante crescimento e evolução. Graças à nova estrutura, estaremos ainda mais preparados para responder aos desafios que o setor financeiro e segurador terá de enfrentar nos próximos anos. Sinto-me particularmente orgulhoso do crescimento interno de novas e importantes figuras profissionais, demonstrando que a nossa escola interna de gestão continua a formar talentos válidos”.

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