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SÉRIE A – Já é um duelo entre Juve e Roma: vencem e assumem a liderança, agora a Liga dos Campeões

Os campeões italianos dominam a Udinese (2-0) enquanto os Giallorossi levam a melhor no Empoli: lideram a classificação com os mesmos pontos e os mesmos golos – O duelo promete voltar a ser emocionante este ano para ambos é tempo de pensar sobre a estreia na Liga dos Campeões: na terça a Juve enfrenta o Malmoe e na quarta a Roma enfrenta o CSKA Moscou

SÉRIE A – Já é um duelo entre Juve e Roma: vencem e assumem a liderança, agora a Liga dos Campeões

Igual em tudo. Na classificação, nos pontos, nos gols marcados (3 cada) e nos sofridos (área imaculada para ambos). Juventus e Roma retomam de onde pararam: vencendo. Fazem-no de forma diferente e, sobretudo, contra adversários diferentes mas mesmo nisto, se olharmos bem, o equilíbrio está em perfeita igualdade. De fato, na primeira rodada foram os bianconeri que enfrentaram um adversário mais acessível, enquanto os giallorossi viram isso contra a formidável Fiorentina de Montella. Ontem os papéis se inverteram, com os campeões italianos recebendo os sarnentos Udinese e Roma de Stramaccioni no campo do recém-promovido Empoli.

A primeira página, neste caso, pertence à Senhora, capaz de esmagar os friulianos como no tempo de Conte. Bem, estávamos esperando no portão por Massimiliano Allegri (e conosco todos os negros e brancos) e a resposta foi decididamente positiva. A sua Juve joga muito bem tal como a do seu ilustre antecessor: os maliciosos dizem-no com um sorriso, sugerindo que as razões para tais atuações se encontram na obra de Conte, mas esta é uma nota de mérito. Por que revolucionar uma máquina quase perfeita, capaz há menos de quatro meses de vencer o terceiro consecutivo quebrando todos os tipos de recordes? Mudar só por fazer não faz sentido e de fato os bianconeri voam.

Mas agora consigo superar meus adversários mesmo com as segundas linhas, definitivamente mais fortes do que há um ano. Pereyra e Evra, por exemplo, estrearam-se no Estádio com uma personalidade arrasadora, não nos fazendo lamentar em nada Vidal e Asamoah. O mesmo vale para Caceres e Marchisio, respectivamente alinhados no lugar de Barzagli e Pirlo, um pouco menos para Ogbonna, mas por outro lado não se pode ter tudo. Mudança forçada em vez de Tevez e mesmo aqui precisamos entender o bom Allegri: nem mesmo 8 minutos de jogo e o Apache marcou, direcionando imediatamente a partida para o caminho certo.

A Udinese praticamente não existiu no primeiro tempo e se o resultado ficou equilibrado foi apenas por imprecisão da Juve. No segundo tempo, porém, o ritmo diminuiu um pouco e a Senhora quase arriscou o insulto. Quando Bubnjic marcou, o estádio vibrou, mas o bandeirinha foi muito bom (e sortudo) ao anular por um milímetro de impedimento. Escapou do perigo e pouco depois (75') chegou o 2-0 de Marchisio, embelezando assim o excelente jogo com um belo remate de pé direito de fora da área. “Jogamos bem e sofremos pouco – pensou Allegri. – Porém, precisamos melhorar o gerenciamento da corrida, nem sempre dá para atacar na velocidade máxima. Quando você está à frente, também precisa saber administrar.”

Nisso, a Roma de Garcia parece ligeiramente à frente, capaz de conquistar o Empoli apesar de uma virada bastante massiva. Além de rumar apenas ao campeonato, como declarou o técnico francês na véspera, as opções de formação (fora Totti, Gervinho e Iturbe, dentro Destro, Ljajic e Florenzi) têm mostrado o contrário. Não é por acaso que os Giallorossi ofereceram uma atuação normal, sem infâmias e sem elogios, mas completamente suficiente para vencer e gerir as suas forças da melhor forma possível face ao empenho europeu. Foi um autogolo do guarda-redes Sepe que decidiu, que desviou um remate de pé direito de Nainggolan para a própria baliza que foi parar ao poste, mas com um pouco mais de precisão o resultado poderia ter sido mais redondo. De fato, Maicon teve duas chances para marcar com o pé direito, o restante da partida foi administrado sem muitas preocupações. “O essencial eram os três pontos e eles chegaram – sorriu satisfeito Garcia. – Seis pontos em seis são um bom começo, mesmo que a Juve continue favorita. Agora podemos pensar na Liga dos Campeões”.

Sim, porque o copo das orelhas chegará esta semana e começaremos a entender algo mais sobre o real valor dos "líderes". A Juve começará na noite de terça-feira contra o Malmoe, a Roma fechará na quarta-feira contra o CSKA Moscou. E talvez, pelo menos uma vez, ambos possam desejar um ao outro a vitória do rival. 

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