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SÉRIE A - Juve estreia ao vencer Sampdoria com Tevez, Verona ainda fatal para o Milan

SÉRIE A - Os campeões italianos fazem sua estreia ao vencer Marassi e vencer a difícil Sampdoria por 1 a 0 com o primeiro gol de Tevez no campeonato - Como 40 anos atrás, Verona ainda é fatal para o Milan, que assume a liderança por meio de Poli, mas depois é derrotado por dois de Toni que dá a vitória ao Scala em seu retorno à Série A após 11 anos

SÉRIE A - Juve estreia ao vencer Sampdoria com Tevez, Verona ainda fatal para o Milan

Um ano depois, nada mudou. A Juventus estreou-se no campeonato com uma vitória e o Milan com uma derrota. E se o sucesso dos campeões italianos contra a Sampdoria afinal era previsível, a derrota dos rossoneri em Verona faz barulho, muito barulho. Como nos sonhos de todos os torcedores da Juventus, que o amaram desde o primeiro momento, a partida de Marassi foi decidida por Carlos Tevez, com seu segundo gol em outros tantos jogos oficiais. Um golo pesado o do Apache, capaz de abrir um encontro até aí bastante tignante, também porque foi condicionado pela tempestade genovesa. Marchisio, além da lesão, Conte confirma a titularidade da Supercopa, mas desta vez o impacto na partida é diferente. Do lado oposto está uma Sampdoria sem vontade de mostrar e muito concreta, no estilo Delio Rossi perfeito.

Como mencionado anteriormente, os blucerchiati têm um aliado muito especial na chuva, que cai com tanta força que obriga os espectadores das primeiras filas a se mexerem e questionarem a estabilidade do campo. Apesar disso, porém, o primeiro tempo foi intenso e também deu algumas chances: para Juve Pirlo e Asamoah estiveram perto de marcar, enquanto Gabbiadini deu calafrios na retaguarda da Juventus com duas grandes jogadas. Na frente, porém, falta garra, porque Tevez trabalha muito para a equipe e Vucinic é o Vucinic de sempre, bonito e inconclusivo. No entanto, toda a Juve está em dificuldades, também graças à excelente organização defensiva da Sampdoria. Para destravar a partida é preciso uma jogada individual, mas os alvinegros fazem mais e aos 58 minutos constroem uma ação de aplaudir: Vucinic para Vidal que abre de primeira para Pogba avançando, bola no meio que Tevez, muito bom como o francês para entender os tempos de inserção, só precisa suportar a rede. É a jogada que decide o encontro, porque a Sampdoria (golo anulado por fora-de-jogo de Costa à margem) já não consegue reagir. “Carlos é um campeão – comentou Antonio Conte com um sorriso. – Dá-nos qualidade e carácter. Ele já marcou dois gols, mas acima de tudo ele se move como eu digo. Já tinha ouvido falar muito dele, mas descobri um campeão mesmo fora de campo. Parabéns também a Pogba, ele fez progressos incríveis no último ano. Ele tem tudo para se tornar o melhor meio-campista do mundo, só precisa manter os pés no chão."

As palavras de Massimiliano Allegri para o seu Milan são decididamente menos açucaradas. A derrota em Bentegodi coloca de imediato uma subida numa época que começou bem com o empate em Eindhoven, mas que na quarta-feira (regresso com o PSV) já vai ver o primeiro encontro marcado por dentro ou por fora. Teria sido melhor chegar lá com uma vitória sobre o Verona, que a certa altura parecia quase óbvia. Aliás, o Diavolo precisou de apenas 14 minutos para assumir a liderança, graças a uma grande jogada no eixo Balotelli - Poli, com o primeiro na inédita função de auxiliar do segundo. Ganhando por um gol no início da partida contra um time recém-promovido, o que mais você poderia querer? Em vez disso, Hellas, impulsionado por um Bentegodi estilo Bombonera, encontra forças para reagir graças a Luca Toni, o novo herói da cidade de Romeu e Julieta. O "velho" lobo da baliza marca o golo do empate aos 30 minutos de cabeça, contando com a simpática colaboração de toda a defesa do AC Milan. Depois, insatisfeito, explode Bentegodi aos 53 minutos ao reatar a vantagem de cabeça, desta vez "graças" ao tenro Zapata.

Milão? Não recebeu, a não ser dois chutes de longe de Montolivo e Balotelli (muito nervoso, também levou cartão amarelo por protesto descarado contra o árbitro Calvarese) e algumas descargas de Robinho. Azar dos homens de Allegri, que de fato não os mandaram dizer à sua equipe na coletiva de imprensa: “Jogamos mal o futebol de equipe, exceto apenas nos primeiros minutos até o gol de Poli. Depois tentamos continuar jogando, mas manejamos mal a bola. O Verona mereceu vencer, temos uma atitude completamente errada. O Toni lutou feito um leão, ver uma luta de 36 anos como essa deveria servir de exemplo para os nossos filhos (é isso mesmo que ele fala, ed), tem que jogar com mais agressividade. Aliás, assim não se vai a lado nenhum e, enquanto espera que o mercado dê mais algumas certezas (não tanto no ataque como na defesa), Allegri terá muito que fazer para se preparar para o jogo da Liga dos Campeões. A partir daí o destino do Milan e, fatalmente, o dele também.

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