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SÉRIE A – Inter, estreia de Thohir no San Siro: de olho no mercado e na Sampdoria

CAMPEONATO DA SÉRIE A - O presidente indonésio pela primeira vez no San Siro: contra a Sampdoria do ex Mihailovic - 50 antigos torcedores do Inter o farão companhia - Enquanto isso, o novo presidente olha para o mercado: cuidado com Nainggolan e Dzeko e Osvaldo - Mas primeiro Mazzarri ele deve voltar ao sucesso para buscar o terceiro lugar: Zanetti também o ajudará

SÉRIE A – Inter, estreia de Thohir no San Siro: de olho no mercado e na Sampdoria

O ciclone está de volta. Enquanto uma era está se consumando no lado rossoneri do Naviglio, uma nova começou nos Nerazzurri. A presença de Erick Thohir no Milan já não é uma novidade, pelo menos em sentido absoluto. Porque na realidade o magnata indonésio ainda desperta muita curiosidade, tanto entre os fãs quanto entre os iniciados. Com a postura incansável típica dos asiáticos, Thohir trabalha incansavelmente a cada minuto do dia, com o objetivo de construir um grande Inter. Pelo menos é o que esperam os torcedores, até então bastante confusos com as manobras do novo clube.

O presidente nerazzurri é um comunicador habilidoso e talvez por isso tenha se mantido discreto até agora. Porém, é inevitável que todos esperem ansiosos pelo mercado, até porque as obras estão em andamento e isso está à vista de todos. Ainda ontem, poucas horas depois de desembarcar de Jacarta, Thohir reuniu todos os seus colaboradores na sede do clube. Na cimeira estiveram presentes Massimo e Angelo Mario Moratti, Marco Branca e Piero Ausilio, assim como Stefano Capozucca, diretor desportivo do Livorno, que se apresentou para falar de Ruben Botta, titular do Inter mas atualmente emprestado à Toscana. Ao final do encontro, que durou mais de três horas, rostos relaxados e bocas fechadas. “Os próximos seis meses serão importantes – explicou o magnata. – Temos uma nova estratégia e uma nova estrutura, teremos que trabalhar muito. Antes de escolher um reforço jovem ou experiente iremos avaliar as necessidades da equipa.

Certamente não é bom ter jogadores no elenco que não veem o campo." Discurso vago, que no entanto nos deixa duas pistas. A primeira: o Inter será fortalecido de acordo com as diretrizes ditadas por Mazzarri. Segundo: alguém será vendido, também para arrecadar os recursos necessários. Muito mais vago Massimo Moratti, que se refugiou atrás de um "não falamos sobre o mercado de transferências, mas Erick me disse que está olhando em volta". A direção do Inter não cita nomes, mas o mercado sempre deixa alguns rastros. É claro que o primeiro alvo da lista de compras é Nainggolan, meio-campista do Cagliari que há muito está na mira dos Nerazzurri. O belga é apreciado dentro e fora do campo, também devido às suas origens indonésias, o que seria bastante conveniente para Thohir. Cellino sempre resistiu, mas desta vez conseguiu satisfazer o jogador, agora pronto para o salto de qualidade. Mazzarri pediu então um primeiro atacante, inevitável devido às lesões de Milito e Icardi e às dificuldades de Belfodil. São muitos nomes, alguns de grande profundidade (sobretudo Dzeko e Osvaldo), outros de perspetiva (Mitroglu do Olympiacos e Rondon do Rubin Kazan). Depois, há a questão dos alas, dependendo, porém, da saída de Pereira.

Mas enquanto isso Mazzarri terá que se virar com o que tem. A Sampdoria chega a San Siro no domingo (15hXNUMX) e o Inter não pode mais errar depois do de Bolonha. O treinador parece orientado para a confirmação da formação de Dall'Ara, sendo Zanetti a única alteração no lugar do lesionado Nagatomo. O capitão voltará assim a ser titular no dia mais importante, pelo menos a nível simbólico, visto que será também o primeiro no San Siro de Thohir. Além do magnata e de Moratti, estarão também cerca de cinquenta ex-jogadores históricos dos Nerazzurri, convidados a abençoar o novo ciclo.

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