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SÉRIE A - Derrota estrondosa para a Juve: zombaria da Udinese

Incrível derrota em casa dos campeões italianos, ridicularizada aos 33 minutos do segundo tempo por Thereau, que deu à Udinese uma vitória inesperada na estreia no campeonato – Desempenho medíocre dos alvinegros, especialmente em Lichtsteiner, Padoin, Pogba e Isla – Pesaram o ausências, mas Allegri também cometeu seus erros

SÉRIE A - Derrota estrondosa para a Juve: zombaria da Udinese

Sensacional em Turim! A atual campeã Juventus perdeu na estreia contra a Udinese, sugerindo que esta, em vez de uma caminhada triunfal rumo ao quinto Scudetto consecutivo, corre o risco de ser uma temporada cheia de riscos e armadilhas. Uma queda que faz barulho a da Senhora, sobretudo por razões históricas. De facto, os bianconeri nunca tinham perdido o primeiro jogo em casa no campeonato, um registo negativo que Massimiliano Allegri teria dispensado de bom grado. 

“É uma pena perder logo no primeiro dia, mas temos todo o campeonato para recuperar – suspirou o treinador. – O gol saiu no primeiro chute a gol da Udinese, não merecíamos a derrota, mas no futebol, se você não marcar, isso também pode acontecer. Temos de aprender a ter paciência e a não nos alongarmos demasiado, sabendo que podemos marcar a qualquer momento”. 

É certo não soar muito alarmista, Deus me livre, mas é claro que a Juve nos acostumou com partidas muito diferentes. É preciso dizer também que Allegri tem mais de uma justificativa: aliás, é difícil prescindir de Marchisio, Khedira e Morata, jogadores importantíssimos e titulares certeiros. No entanto, a sensação é de que as ausências mais pesadas são as de Tevez, Pirlo e Vidal, pilotos incontestáveis ​​das últimas temporadas triunfais e agora emigrados para outras terras. 

É por isso que agora a bola passa para o clube, "obrigado" a mexer no mercado antes que seja tarde. Nesse sentido, Marotta já tem se movimentado: hoje, aliás, será oficializada a chegada de Cuadrado, retirado do Chelsea por empréstimo único, e os presentes podem não acabar por aí. “Ainda gostamos de Draxler mesmo que a negociação com o Schalke seja difícil – admitiu o general manager da Juventus. – Mas o mercado ainda está longo, vamos ver o que acontece”. 

Na França também escrevem sobre uma senhora que está muito interessada em Mario Lemina, meio-campista do Marselha nascido em 1993, que pode chegar por 12 milhões de euros. Allegri nunca vai admitir isso, mas ele espera que sim. De facto, é difícil garantir os níveis do passado com este plantel, tão jovem e competitivo quanto se deseja mas desprovido de algumas referências incontestáveis. 

Ontem à tarde a Juve poderia ter vencido, mas nunca deu a sensação de dominar o adversário como no passado. E assim a Udinese, depois de ter arriscado passar por baixo por Mandzukic e Padoin, pegou o curinga aos 78 minutos: cruzamento de Kone da direita, sono de Lichtsteiner e finalização vitoriosa de Thereau. 

A final viu uma senhora cansada e esgotada, quase em choque com o golo sofrido e nada revigorada com a entrada de Dybala, inicialmente no banco por força de Coman, e aliás foi a Udinese que esteve várias vezes perto de bisar. Teria sido muito provável, de qualquer forma a derrota permanece e dói mesmo que os resultados dos outros grandes nomes (exceto Inter) acabem amenizando um pouco. Mas no próximo domingo haverá Roma e você não pode errar lá. Caso contrário, a campainha de alarme se tornará uma verdadeira sirene.

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