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CAMPEONATO DE MILÃO – Inter conquista Udine e voa, Milan não pode errar com Verona

CAMPEONATO DE MILÃO - Os nerazzurri vencem Udine com um pôquer excepcional (0 a 4) e com um bis do redescoberto Icardi: eles correm e hoje assistirão aos desafios entre seus perseguidores de cima - o Milan tentará responder em San Siro contra Delneri - o pior lado de Mihajlovic no Verona: "Temos que vencer a todo custo"

CAMPEONATO DE MILÃO – Inter conquista Udine e voa, Milan não pode errar com Verona

Um atiçador para tentar escapar. Só os confrontos diretos de hoje nos dirão se a missão será bem-sucedida ou não, mas enquanto isso o Inter ativou o turbo e não parece ter intenção de parar. A partida em Udine representou uma grande oportunidade para a tabela e os nerazzurri não a deixaram escapar: 0 a 4 e despedidas de seus perseguidores. Aliás, ninguém vai conseguir desbancá-los do primeiro lugar pelo menos até a próxima semana e era exatamente isso que Mancini queria.

“Nosso objetivo continua sendo a área da Liga dos Campeões – encobriu o técnico de Jesi. – Obviamente estou feliz com o andamento da equipe, criou-se uma ligação importante e o jogo pode melhorar ainda mais. Há épocas em que as coisas correm bem mas só no final é que vamos perceber se isso faz parte da categoria”. Até agora, porém, parece não haver dúvidas: o Inter tem tudo para tentar conquistar o scudetto. Defesa sólida, jogadores dedicados ao sacrifício, flexibilidade tática e capacidade de vencer mesmo quando o jogo não decola. E se a tudo isso se somasse o retorno de Icardi, não haveria mais dúvidas.

Ontem o argentino, de volta ao time titular após o banco com o Gênova, voltou a entrar em cena com um bis como um verdadeiro raptor da área, capaz de executar os adversários com os próprios erros. Foi assim que o Inter assumiu a liderança aos 23' de (relativo) sofrimento: um infeliz passe para trás de Bruno Fernandes e uma frase de Maurito. Cena que se repetiu pouco depois mesmo que com protagonistas diferentes: o erro (trágico) de Domizzi para o 2-0 de Jovetic, que voltou a marcar após mais de 3 meses de abstinência (31').

A Udinese, já em si azarão, viu-se obrigada a substituir 2 golos contra a melhor defesa de Itália, uma espécie de missão impossível que de facto falhou. Pelo contrário, a segunda parte serviu sobretudo para os nerazzurri arredondarem o marcador e aumentarem a auto-estima. Aos 76 minutos, os friulanos marcaram mais um "autogolo": um erro de Lodi e um 3-0 de Icardi, fazendo o seu 6º golo no campeonato. E por fim, para não perder nada, eis o remate de Brozovic para sancionar o 4-0 e escapar na classificação (87'). O Inter poderá assim assistir Napoli-Roma e Juventus-Fiorentina com o distanciamento dos fortes: uma condição invejável, a mesma que Mancini, sem o dizer abertamente, esperava na véspera.

Hoje é a vez do Milan, obrigado a vencer (desta vez a valer) para continuar a cultivar as suas ambições europeias. O Verona de Delneri chegará a San Siro (15:3), último da classificação e ainda sem vitórias desde o início do campeonato. Ele parecia o adversário perfeito para recuperar os 2 pontos, mas a partida contra o Carpi mostrou que, com os rossoneri em campo, é bom não dar nada como certo. “Lá perdemos XNUMX pontos – admitiu Mihajlovic na conferência de imprensa. – Contra o Verona temos que vencer a todo custo, é fundamental manter a média que estabelecemos. Nosso objetivo é a Liga dos Campeões e terminar o ano da melhor forma possível, então vamos tentar fazer uma segunda volta melhor do que a primeira mão”.

O técnico sérvio está carregado e concentrado, como se o abraço de Berlusconi (na sexta-feira durante evento com os patrocinadores) o tivesse tranquilizado mais do que o esperado. “Conversamos sobre tudo, foi bom discutir olhando nos olhos um do outro – explicou Sinisa. – Nossas relações são excelentes e Galliani tem razão quando diz que ninguém pode ficar em paz: prefiro me definir como “sereno”. A equipa está a recuperar: se vencermos o Verona chegaremos aos 18 pontos em 9 jogos obtendo assim uma média de 2, em linha com os nossos objetivos.

Não é possível que toda corrida se torne um processo”. Mas a falta de sucesso nesta tarde desencadearia todos os tipos de discussões, e é por isso que o Milan realmente não pode estar errado. Mihajlovic confirmará o 4-4-2 dos últimos jogos com algumas mudanças significativas: Cerci e Kucka saem, Luiz Adriano e De Jong entram. Na defesa, para proteger Donnarumma, espaço para Abate, Alex, Romagnoli e Calabria, no meio-campo Niang, De Jong, Montolivo e Bonaventura, no ataque Bacca e Luiz Adriano. Milan superofensivo, também em virtude de um adversário em situação desesperadora. Delneri provará o "milagre" com o seguinte 4-2-3-1: Gollini na baliza, Sala, Moras, Bianchetti e Pisano na defesa, Viviani e Greco no meio-campo, Wszolek, Ionita e Siligardi no trocarte atrás do único avançado tons.  

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