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Mercado de transferências, briga à vista: Juve, Inter, Milan e Roma no ataque

Os golpes clamorosos do PSG perturbaram o mercado de transferências, mas os principais clubes italianos estão preparando faíscas – Juve sobre Spinazzola, Keita e Strootman ou Emre Can – O caso Kondogbia estourou na Inter, mas Scick está perto – O Milan espera um atacante de ponta – Rpoma: se Mahrez não chegar, vai apostar em Berardi

Mercado de transferências, briga à vista: Juve, Inter, Milan e Roma no ataque

As últimas reflexões, então será briga. Em campo, que no domingo nos dará o primeiro troféu italiano da temporada (Supercopa da Itália entre Juventus e Lazio) e no mercado, prontos para entrar oficialmente naquela que todos conhecem como a "corrida final". Negócios monstruosos estão surgindo no exterior (Mbappé no PSG acima de tudo, mas também as transferências do Barcelona para Coutinho e Dembelé), mas mesmo aqui não brincamos nada.

A Juventus, por exemplo, está sempre em busca de quatro jogadores: um meio-campista, um lateral, um zagueiro central e um lateral, possivelmente capazes de jogar tanto na direita quanto na esquerda. Comecemos por este último que responde ao identikit de Spinazzola. O jovem da Atalanta, já titular dos bianconeri mas apenas a partir de 2018, está na pole da lista de Allegri. Dúctil e já astuto, o treinador faria falsas cartas para o trazer para Turim um ano antes, de forma a substituir Dani Alves da melhor forma possível (Lichtsteiner sai e De Sciglio só não chega) mas também para dar algum descanso ao Alex Sandro, que se manteve em alvenaria apesar dos avanços do Chelsea.

Até agora, o Atalanta resistiu, mas Gasperini, no fundo, já sabe que a Juve provavelmente vencerá: por isso pediu a Percassi que lhe comprasse Laxalt e decidiu não convocar Leonardo para o amistoso em Valência. Se o casamento se concretizasse, Asamoah deixaria Turim, com destino ao Galatasaray por 7 milhões. Ficando entendido que tudo se cala sobre a questão do defesa-central (as candidaturas de De Vrij e Garay continuam vivas), os figurões virão da cintura para cima. Marotta já tem dois nomes na agenda do meio-campista: Strootman e Emre Can.

O primeiro é muito popular, mas custa 45 milhões (a Roma não vai descontar), o segundo é mais ofensivo e talentoso e pode ser retirado do Liverpool por 30. Até o momento, ainda não houve nenhuma mudança oficial, mas a Juve decidiu se mudar logo após a Supercopa. A partida em Roma também deve representar o fim do prazo para o caso Keita, prometido há algum tempo a Allegri, mas blindado por um furioso Lotito pela não renovação do contrato. Dias quentes, muito quentes mesmo, mesmo no Inter. A compra de Schick agora parece ter sido feita, a de Emre Mor está um pouco mais longe, mas nem tanto. Sabatini está, assim, desenhando uma formação respeitável para Spalletti, que poderá, portanto, aproveitar as boas pernas e a juventude.

De saída, além da venda oficial de Medel ao Besiktas (3 milhões) e da cada vez mais provável de Murillo ao Valencia, o caso Kondogbia continua por desvendar. O francês decidiu fazer uma pausa ao não comparecer aos treinos, o Inter tomou conhecimento disso, mas não pretende entregá-lo a ninguém: o "habitual" Valência oferece um empréstimo com direito a compra por 20 milhões, Sabatini pede a obrigatoriedade de 30. A questão do atacante do Milan ainda não está resolvida, com a decisão de se mudar apenas a partir de meados de agosto. Os grandes nomes são os de sempre mas todos difíceis de alcançar: Diego Costa só quer o Atlético de Madrid, Aubameyang custa muito caro, Belotti é intransferível e Ibrahimovic parece destinado a ficar no Manchester United. Portanto, eis que além do habitual Kalinic (ele também, porém, começa a ficar impaciente) aparece o nome de Cavani, uma possível saída caso Mbappé também chegue. Assim como o Milan, a Roma também se preocupou com a questão do ataque, neste caso pela ala direita.

O substituto de Salah deveria ser Mahrez, mas o Leicester continua resistindo e não dá sinal verde, apesar da última oferta de 30 milhões de bônus. Os Giallorossi vão esperar mais alguns dias, depois voltarão suas atenções para Berardi, que sempre foi aluno de Di Francesco.

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