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Bolsas ko: ENI cai na Piazza Affari, mas Poste Italiane brilha

Dia muito negro para as bolsas que perdem mais de 3% por efeito do Coronavírus – Petróleo também cai, derrubando Eni e Saipem – Na Piazza Affari, a alta da Poste Italiane se destaca após as excelentes contas apresentadas por Del Fante.

Bolsas ko: ENI cai na Piazza Affari, mas Poste Italiane brilha

As infecções por coronavírus no mundo ultrapassam cem mil, enquanto as bolsas de valores entram em colapso e o petróleo cai. Apenas títulos do governo alemão e norte-americano voam.

A Piazza Affari fechou em baixa de 3,5%, voltando aos níveis da crise política em agosto, abaixo do limiar psicológico de 21 pontos (20.799). A diferença entre o italiano e o alemão de dez anos sobe para 178 pontos base (+2,47%), com a yield do BTP em 1,05% e a do Bund em -0,73% (depois de ter atingido um novo mínimo histórico de -0,74% na sessão).

As perdas são semelhantes nas demais bolsas europeias, desanimadas à tarde pela abertura negativa de Wall Street após o crash de ontem. Frankfurt perde 3,34%; Paris -4,14; Madri -3,56%; Londres -3,57%; Zurique -4,05%. 

Em Nova York todas as tabelas de preços andam ao contrário e não basta que a economia continue aquecida ou pelo menos estava até poucos dias atrás, com Desemprego caiu em fevereiro para o menor nível em 50 anos (3,5%) e 273 mil empregos gerados, contra 175 mil previstos. Mesmo os 8,3 bilhões de dólares colocados no prato por Donald Trump hoje parecem uma toalha quente contra uma infecção que continua se expandindo. Para se defender, os investidores recorrem aos títulos e o título americano de 0,739 anos atinge um novo rendimento mínimo de XNUMX%.

Em um clima já turbulento, o colapso do petróleo pesa sobre os rumores de que a cúpula da Opep em Viena terminaria em um impasse devido à oposição da Rússia ao acordo de redução da produção diária em 1,5 milhão de barris. O petróleo Brent caiu 7,8% e caiu para 46,09 dólares o barril. O petróleo norte-americano perde 7,76% e recua para 42,28 dólares o barril. Ouro flutua na crista da onda a 1665,460 dólares a onça. No mercado cambial, a desvalorização do dólar continua, contra a expectativa de novos cortes no custo do dinheiro por parte do Fed. O cruzamento euro-dólar move-se a favor da moeda única, atualmente em 1,1315. 

Nesse contexto, a Itália continua sendo um elo fraco, tanto porque a epidemia ainda não parece pronta para reverter o curso em nosso país, apesar dos esforços para facilitar a vida social, quanto porque a economia estava crescendo lentamente e agora está perto da recessão. A Moody's escreve a preto e branco que, devido ao Covid-19, revisa em baixa as estimativas mundiais para 2020. A agência, que há apenas um mês estimou um crescimento de 2020% para a Itália em 0,5, prevê hoje um declínio na mesma percentagem. E isso no caso de um cenário de linha de base, com 'problemas globais significativos'. Se os problemas se agravarem, transformando-se num 'abrandamento extenso e significativo', o valor pode cair para -0,7%. 

Na Piazza Affari, a longa lista de big caps em vermelho começa com Prysmian, -6,71%. Então as companhias petrolíferas desistem: Eni -6,69%; Saipem -6%; Tenaris -5,75%. As concessionárias cedem à tendência geral: Snam -5,26%; Terna -5,79%. Entre as dez piores ações Atlantia -5,37% e Telecom -5,74%. Bancos ruins: Ubi -5,31%. Ainda baixo Azimute -5,08%.

I contas melhores do que o esperado fazer os Correios voarem, +3,08%. Compras também no Finecobank +1,15%; Amplifone +0,93%; Nexi +0,91%. Fora da lista principal, Fincantieri afunda -7,98%, sobrecarregados com os problemas relacionados às viagens em cruzeiros em tempos de coronavírus.

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