O Tribunal de Apelação de Milão confirma a sentença de Silvio Berlusconi no contexto do julgamento Mediaset. Em primeira instância, o Cavaleiro foi condenado a quatro anos por fraude fiscal, com cinco anos de proibição de ocupar cargos públicos.
Após o não à suspensão do processo de apelação sobre supostas irregularidades na compra e venda de direitos de TV pelos Biscione (conforme pedido da defesa de Berlusconi), os desembargadores retiraram-se para a câmara dos vereadores e às 19h30 proferiram a sentença.
A sentença de prisão de três anos para o produtor norte-americano Frank Agrama também foi confirmada. Em vez disso, o presidente da Mediaset, Fedele Confalonieri, e duas outras pessoas foram absolvidos.
O último ato do julgamento foram as falas dos defensores dos ex-dirigentes Gabriella Galetto e Daniele Lorenzano. Este último especificou que o papel de Berlusconi dentro da empresa foi "ativo na década de XNUMX, depois lentamente desapareceu e cessou antes de ele entrar na política". Ele então definiu as acusações feitas contra o líder do PDL como "infundadas" e declarou que tinha "confiança" em sua absolvição.
Agora o Cavaleiro recorrerá ao Tribunal de Cassação, mas com mais algumas esperanças, porque ainda hoje o CSM, por maioria, nomeou como primeiro Presidente do Tribunal Giorgio Santacroce, com quem no passado manteve relações de proximidade com Cesare Previti ( ex-advogado de Berlusconi).
Não somente. O pedido formulado pelos advogados do Cavaleiro e indeferido pelos desembargadores era o de suspender a audiência até que a Consulta decidisse sobre o conflito de atribuição suscitado em março de 2010 sobre o despacho com o qual a Corte havia negado o adiamento da audiência por impedimento legítimo. Se a Corte Constitucional concordar com os advogados de Berlusconi, todo o procedimento poderá ser questionado, inclusive o julgamento em primeira instância.