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Bassanini: "O novo código da UE promove a fibra aberta"

O novo código europeu de comunicações promove o modelo grossista apenas, ou seja, dos desenvolvedores de rede puros (como a Open Fiber na Itália), identificando como estratégicos e prioritários os investimentos em redes de altíssima capacidade - Bassanini: "O novo governo deve implementar a lei imediatamente”.

Bassanini: "O novo código da UE promove a fibra aberta"

Acordo trílogo sobre o Código Europeu de Comunicações Eletrônicas foi alcançado em Bruxelas. Os investimentos em redes de muito alta capacidade (juntamente com a concorrência, o Mercado Único e os benefícios para os consumidores) tornam-se assim prioritários, de acordo com a nova legislação europeia. A União Europeia identifica-os como estratégicos para o crescimento e a competitividade da Europa, para a modernização do bem-estar, para treinamento e pesquisa. O acordo regula os modelos de investimento que podem favorecer o desenvolvimento de redes de fibra ótica ao prever uma regulação mais favorável para operadoras exclusivamente atacadistas (como, na Itália, Open Fiber) em comparação com operadoras integradas verticalmente. 

O acordo alcançado entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão é "muito importante também para a Itália", afirmou o presidente da Open Fiber Franco Bassanini, “O acordo constitui um importante passo em frente na modernização do quadro regulamentar europeu das telecomunicações porque reconhece a necessidade urgente de investimento em infraestrutura, com especial atenção para as redes all-fiber (FTTH - Fiber To The Home), as únicas que garantem o desempenho exigido pela Gigabit Society nos próximos anos em termos de velocidade de acesso, fiabilidade, latência, baixa manutenção e custos energéticos; as redes de fibra também são a infraestrutura básica das TLCs móveis, com o novo padrão 5G.  

“O novo código – acrescentou Bassanini _ rege o modelo pela primeira vez atacado  criando o melhores condições para o desenvolvimento de operadores de infraestrutura pura, que se dedicam ao desenvolvimento de redes a que todos os operadores interessados ​​possam aceder de forma equitativa e não discriminatória. O operador exclusivamente grossista, sem unidade de negócio retalhista, pode dedicar-se inteiramente ao desenvolvimento de uma rede cada vez mais eficaz para ser oferecida em particular a outros operadores TLC que são vistos exclusivamente como clientes e não como concorrentes. Esta evolução regulatória permite uma mudança mais rápida no rumo da sociedade Gigabit, criando condições para uma digitalização mais generalizada e maior competitividade da economia”. 

“A decisão das instituições europeias de acelerar o desenvolvimento do atacado apenas por meio de regulamentação favorável representa uma importante confirmação em nível continental da validade do modelo de negócios escolhido pela Open Fiber”, conclui Bassanini. “Esperamos que o novo quadro seja aceite pelo novo governo como prioridade, permitir que a Itália esteja na vanguarda na construção de infraestruturas de fibra ótica e acelerar a evolução digital, ao serviço das famílias e das empresas”. 

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