O Banco Bpm terminou o ano de 2016 com um prejuízo líquido de 1,6 mil milhões, resultado de um prejuízo de 1,7 mil milhões do ex-Banco Popolare e de um lucro de 72,7 milhões do ex-Bpm. Só no quarto trimestre, o prejuízo foi de 968 milhões, contra os 676 milhões esperados pelos analistas. Os ajustamentos líquidos de crédito, em particular, pesam nas contas, ascendendo a 2,96 mil milhões, dos quais 1,6 mil milhões ligados ao reforço da cobertura prevista no plano de integração entre as duas instituições.
O resultado operacional situou-se em 4,7 mil milhões (3,1 Banco e 1,7 bpm), com margem de juros em 2,1 mil milhões (1,3 e 789 milhões) e receitas líquidas de serviços e comissões em 1,9 mil milhões (1,3 e 585 milhões). Os custos operacionais ascenderam a 3,76 mil milhões (2,5 e 1,3), para um rácio custo/rendimento de 79,3%. Quanto à solidez do capital, o índice Cet1 totalmente faseado é de 11,42%.
