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Banco Bpm, montagem: Tononi e Castagna no topo, ok para as demonstrações financeiras, adiamento do cupom

A assembleia geral do Banco BPM, reunida esta manhã em situação de emergência em Milão, aprovou as contas de 2019 com um lucro líquido próximo dos mil milhões de euros, congelou o dividendo e confirmou Tononi e Castagna no topo.

Banco Bpm, montagem: Tononi e Castagna no topo, ok para as demonstrações financeiras, adiamento do cupom

Banco Bpm aprova as demonstrações financeiras de 2019 e confirma a gestão de topo, com Massimo Tononi como presidente e Giuseppe Castagna proposto para ser confirmado como CEO. Isso foi decidido pela assembleia geral ordinária e extraordinária, realizada por motivos óbvios totalmente via web (com a participação de aproximadamente 1.000 acionistas, representando quase 38% do capital social, via ComputerShare). O banco havia fechado o ano passado com lucro líquido de 942,5 milhões, mas como aconteceu com todas as instituições teve que suspender a distribuição do dividendo, para dar seguimento ao pedido nesse sentido da Autoridade de Supervisão.

No entanto, o CEO Castagna deixou claro que “após 1 de outubro de 2020, ou na sequência de uma possível nova comunicação do BCE e, em todo o caso, depois de ter verificado que as incertezas causadas pela emergência do Covid-19 desapareceram, o conselho avaliará se existem condições para proceder à distribuiçãoda reserva. Entretanto, ao suspender a distribuição do dividendo, o banco lombardo-veneziano garante uma melhoria do capital: "O valor dos dividendos relativos ao exercício de 2019 deixará de ser deduzido ao capital CET 1 para efeitos prudenciais, com um resultado positivo efeito de cerca de 20 pontos base no 'rácio CET 1'”, disse Castagna.

Fique naturalmente abrir o capítulo das agregações, especialmente se o Ops lançado por Intesa Sanpaolo em Ubi for bem-sucedido e, nesse sentido, Castagna manteve todas as portas abertas, que deverão ser reexaminadas após o fim da emergência sanitária e à luz de um novo cenário econômico que promete para os próximos meses e anos uma profunda recessão da economia italiana mas na qual terão de desempenhar um papel especial os bancos particularmente ligados aos territórios.

Enquanto isso a assembléia renovou a diretoria composto por Massimo Tononi (presidente nomeado), Giuseppe Castagna (proposto para renomeação como CEO), Mauro Paoloni (vice-presidente), Marina Mantelli, Maurizio Comoli, Luigia Tauro, Carlo Frascarolo, Costanza Torricelli, Eugenio Rossetti, Giulio Pedrollo, Manuela Soffientini, Mario Anolli, Alberto Manenti, Nadine Faruque, Giovanna Zanotti. Também foram nomeados os seguintes membros do conselho fiscal: Marcello Priori (presidente), Maurizio Lauri, Nadia Valenti, Maria Luisa Mosconi, Alfonso Sonato.

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