Os incentivos para energia renovável permanecem maiores do que os níveis europeus, apesar das últimas intervenções governamentais que os reduziram. A afirmação foi feita pelo presidente da Autoridade de Electricidade e Gás, Guido Bortoni, na apresentação do relatório anual da Autoridade.
"As últimas disposições ministeriais relativas às fontes renováveis para a produção de eletricidade reduziram os incentivos - sublinhou Bortoni - embora, na pendência de sua zeragem alcançável com o alcance da chamada paridade de rede, estes se encontrem em um nível ainda superior ao de muitos outros países europeus. É um primeiro passo sólido, mas também são necessárias outras ações, que se enquadram no contexto do binômio rigor-crescimento”.
Bortoni observou que, em um contexto de escassez de recursos, "só uma redução dos incentivos elétricos futuros pode permitir que os recursos sejam transferidos para o desenvolvimento de fontes térmicas renováveis e eficiência energética, na esperança de poder, assim, explorar também os pontos fortes da indústria italiana nesses setores".
E não é só isso: “Os poucos recursos ainda disponíveis – concluiu Bortoni – devem ser alocados exatamente onde as possibilidades de rendimento são maiores, segundo critérios de seletividade, em termos de eficácia. A título de exemplo, através do mecanismo dos certificados de eficiência energética - os chamados certificados brancos - foram poupados mais de 2005 milhões de toneladas de óleo equivalente desde 14".
Segue em anexo o texto completo do relatório e a apresentação do Presidente Bortoni.
Anexos: AEEG_2012 report_vol 1.pdf http://firstonline-data.teleborsa.it/news/files/532.pdf