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Apple voa e vale mais de 900 bilhões, Piazza Affari acima de 23 mil

Mais do que a reforma fiscal de Trump e a nomeação de Powell para a presidência da Fed, são os milagres da Apple que seduzem Wall Street e os mercados e Basileia 23 recompensa os bancos italianos

Apple voa e vale mais de 900 bilhões, Piazza Affari acima de 23 mil

Habemus Papam. Donald Trump nomeou Jerome Jay Powell para a presidência do Fed a partir de fevereiro próximo. Wall Street, com uma alta final, mostrou sua aprovação para a promoção de uma pomba. Powell, 64, um republicano, no Fed desde 2012, sempre votou em taxas alinhadas com a atual presidente Janet Yellen.

A apresentação ao Congresso pelos republicanos do plano de reforma tributária almejado por Trump contribuiu para aumentar o bom humor. A taxa de imposto corporativo reduzida para 20% dos atuais 35% pode resultar em um aumento médio de US$ 8 a US$ 10 por ação no S&P500.

Por fim, as contas da Apple chegaram para animar os mercados: a Apple não apenas superou as expectativas tanto de lucros quanto de receitas, mas avançou com previsões positivas sobre as próximas vendas de Natal. Só então chegarão os primeiros dados sobre as vendas do i Phone X. Enquanto isso, o grupo faturou 30 bilhões de dólares no trimestre encerrado em 52,6 de setembro, alta de 12% (contra 50,7 bilhões esperados). O lucro líquido por ação foi de US$ 2,07, um aumento de 24%. 46,7 milhões de i Phones foram vendidos no trimestre (contra a expectativa de 46 milhões).

Durante o trimestre, disse o CFO Luca Maestri, a Apple gerou US$ 15,7 bilhões em fluxo de caixa e devolveu US$ 11 bilhões aos acionistas na forma de dividendos e recompras. Depois da Bolsa, a ação, que subiu 0,7% durante o dia, conseguiu uma valorização de mais de 3,5%, para 168,11 dólares. Dessa forma, a capitalização ultrapassou a barreira dos 900 bilhões de dólares.

A MAÇÃ TAMBÉM IMPULSIONA A ÁSIA. CHINA FRACA

O bom desempenho da Apple favoreceu os fornecedores asiáticos nesta manhã. As listas do Continente, órfãos de Tóquio fechadas para férias, fecham a semana em território positivo. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,2%, o Kospi de Seul 0,1%, o BSE Sensex de Mumbai 0,2%. O índice CSI0,4 das bolsas de Xangai e Shenzhen caiu 300%. O índice Caixin PMI sobre as expectativas dos gerentes de compras de empresas chinesas de serviços foi melhor do que o esperado.

TESLA E IMOBILIÁRIO SOB INCÊNDIO

O anúncio da reforma tributária e a nomeação de Powell para o Fed não animaram muito Wall Street, esperando que os dados de empregos chegassem hoje. Imobiliário fraco: o mercado teme a abolição dos incentivos à compra. O Dow Jones fechou em alta de 0,35%, o índice S&P 500 movimentou pouco +0,02%. O Nasdaq caiu ligeiramente, -0,02%.

O dólar enfraqueceu em relação ao euro, para 1,165 de 1,162 no dia anterior. Os títulos do Tesouro pouco movimentaram, o título de 2,34 anos caiu para 2,36%, de XNUMX%. 

Destaques Boeing, 3M e Goldman Sachs. Tesla (-6,8%) criticada pelos graves atrasos na produção do Model S e Facebook (-2%), investida por investigações de boatos na Net.

A alta do petróleo continua. O Brent negociou a 60,7 dólares o barril esta manhã, com alta de 0,2%, ontem fechou em 60,6% (+0,2%).

LOCAL DE NEGÓCIOS ACIMA DE 23 MIL. A ESPALHA SOBRE A ESPANHA EM 32 PONTOS

Fechamento contrastado para as bolsas europeias, apesar dos excelentes dados que chegam para o setor manufatureiro da zona do euro: outubro foi o mês mais forte desde o início de 2011.

A Piazza Affari (+0,24%) consolida seus ganhos, fechando além da barreira dos 23 pontos (índice Ftse Mib em 23.046 pontos). Perdas fracionárias para Frankfurt (-0,18%), que se afasta moderadamente do topo alcançado ontem.

Paris estável (-0,07%). O Estado francês anunciou a venda de 4,73% do capital da Renault da qual se manterá, como seria de esperar, o primeiro acionista com 15,01%.

Madrid cai (-0,47%). Um juiz espanhol ordenou hoje que oito líderes separatistas catalães permaneçam em prisão preventiva até o julgamento. Um mandado de prisão europeu foi assinado para o líder catalão deposto Carles Puigdemont.

Fora da zona do euro, Londres ganha 0,9%. A libra sofreu a pior depreciação face ao euro dos últimos três meses (-1,7% para 0,892) após a decisão do BoE de aumentar as taxas de 0,25% para 0,5%, pela primeira vez em dez anos. O banco central britânico está planejando mais duas altas no triênio 2018-2020, mas suas previsões são muito cautelosas, especialmente devido às incertezas relacionadas ao Brexit. 

A recuperação dos estoques italianos continua. O spread Itália-Alemanha atingiu a mínima de 141 pontos-base na sessão, o menor nível desde o final de outubro de 2016. O rendimento do BTP de 10 anos é de 1,8%.

O diferencial de rendimento entre os benchmarks italiano e espanhol de dez anos chegou a 32 pontos-base na sessão, atingindo seu nível mais baixo desde o início de dezembro de 2016. Ontem, Madri colocou 4 bilhões de títulos nominais e quase 600 milhões de títulos indexados, enquanto Paris atribuiu mais de 8 bilhões em três Oats.

TENARIS, LUCRO DOBRE A PREVISÃO

A ação líder na Piazza Affari foi a Tenaris, com alta de 9,8%. A produtora de tubos especiais para a indústria petrolífera anunciou que fechou o terceiro trimestre de 2017 com um lucro líquido de 105 milhões de dólares, o dobro do valor estimado pelos analistas. O Ebitda ajustado subiu 43% ano a ano, para US$ 225 milhões. O cumprimento das metas foi confirmado pela empresa, graças à melhora esperada na última parte de 2017.

A empresa espera que as vendas nas Américas (tanto do Norte como do Sul) continuem a crescer no quarto trimestre e ao longo de 2018. O Mediobanca recompensou o trimestral, confirmando a recomendação Outperform e o preço alvo em 18 euros. As ações ainda acumulam queda de 24% no ano. As demais ações do setor foram positivas: Eni +0,5%, Saipem +1,1%. 

O BENEFÍCIO LEVA NA FERRARI. VENDAS FCA INALTERADAS

Por outro lado, a Fiat Chrysler (+0,8%) está atrás dos números de vendas de outubro. A empresa registrou queda de 13% nos emplacamentos nos Estados Unidos, ante -9% no mercado. A desaceleração é um pouco pior do que o esperado, mas o mix é positivo. Na Itália, diante de um mercado que cresceu 7,10% em relação ao mesmo mês de 2016, as vendas ficaram inalteradas. Inalterado: 41.200 mil veículos, com market share de 26,1%. No período de janeiro a outubro de 2017, as vendas foram de 486.100 mil carros, com um aumento de 8% em relação a 2016, e uma participação de mercado de 28,7%.

Revés para a Ferrari após o rali extraordinário dos últimos dias. A realização de lucros começou no dia das contas, pelo que os encarnados caíram fortemente 3% para 100,70 euros, depois de terem estabelecido novos máximos históricos nos 105,30 euros no início da sessão e de terem baixado para um mínimo de 99 euros. Na teleconferência, Sergio Marchionne defendeu que as estimativas para o ano, revisadas para cima, são viáveis ​​e conservadoras, e prometeu aumentar as margens no novo plano de negócios. “Mas não é nem remotamente imaginável pensar em chegar no futuro com um número de veículos produzidos comparável ao da Porsche”, explicou o CEO.

BASEL 4 RECOMPENSA OS BANCOS ITALIANOS. UNICRÉDITO COMEÇA DE NOVO

A recuperação do setor bancário contribuiu para sustentar o mercado, com alta de 0,75% frente a um setor europeu com pouco movimento, apesar das contas positivas do Credit Suisse. O Banco da Itália comunicou que foi encontrado um acordo sobre uma parte das novas regras relativas à contabilidade bancária. O comitê de Basileia 4 estabeleceu um limite para o benefício máximo decorrente da adoção de modelos internos para o cálculo dos ativos. Boas notícias para os bancos italianos que já aplicam uma contabilidade muito prudencial, enquanto os mais atingidos serão os bancos do norte da Europa. Um estudo substancial do Credit Suisse beneficiou o setor, alegando que é "seletivamente construtivo" para os bancos italianos.

UniCredit +1,8%. O grupo anunciou que a alienação dos 17,7 mil milhões de euros de crédito malparado continua em linha com as indicações já dadas.
Ubi Banca +1%. O Credit Suisse iniciou a cobertura com um rating Outperform. 
B para Banco +3,6%. A KBW elevou a meta para 6,40 euros, classificação Outperform.
Apenas Banca Monte dei Paschi cai (-0,6%). O Credit Suisse inicia a cobertura com um rating Underperform. 

TELECOM, GOLDEN POWER TAMBÉM NA REDE

No restante da tabela de preços, destaca-se a Telecom Italia, +1,5%. Ontem o Conselho de Ministros aprovou o exercício do Golden Power na rede, que diz respeito à manutenção dos investimentos e ao correto funcionamento das infraestruturas. Em meados de outubro, o governo já havia aprovado o exercício do Golden Power sobre a Tim e suas subsidiárias estratégicas de defesa e segurança Sparkle e Telsy. Mediaset fechou em baixa de 2,2%.

Entre as médias capitalizações, os títulos imobiliários continuam em evidência após a extensão do PIR ao setor. Em particular, destacou-se o Igd (+4,82%).

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