O dia da verdade chegou. Às 19.00h de hoje (horário da Itália), do cenário do Teatro Steve Jobs localizado no novo campus de US$ 5 bilhões, A Apple vai apresentar três novos iPhones, o novo Applewatch com conectividade 4G e a nova Apple TV.
A expectativa de clientes e analistas está concentrada inteiramente no primeiro produto, um novo iPhone que deve custar mil dólares, criado para comemorar os dez anos do lançamento do smartphone que revolucionou o universo da telefonia mundial.
Com base nos últimos rumores, o nome será iPhone X, em contraste com a tradicional denominação numérica para destacar a mudança. A par do novo topo de gama, porém, serão também apresentados outros dois iPhones, mais alinhados com o passado, que irão atualizar os modelos antigos atualmente no mercado.
Uma política comercial totalmente nova, que também representa uma aposta: por um lado, o alto preço do novo carro-chefe pode causar uma redução na demanda, por outro pode se tornar o divisor de águas que a Apple procura há anos.
Há um precedente a favor de Cupertino: há três anos (em 2014), a gigante liderada por Tim Cook lançou mais um avanço memorável que, a longo prazo, se revelou um sucesso, levando à duplicação das vendas.
Enquanto isso, Wall Street está assistindo. Na sessão de 11 de setembro, as ações da Apple registraram uma valorização de 1,8%, enquanto a poucos minutos da abertura de hoje, as ações estão em queda de 0,1% para 161,2 dólares. Se tudo correr bem, de acordo com analistas, o impulso do novo iPhone pode levar a Apple a se tornar a primeira empresa do mundo com uma capitalização de mercado de 1.000 bilhões de dólares dos atuais 837. Uma perspectiva que, no entanto, pode se revelar nos próximos 6-12 meses. Com base em tendências passadas, analisadas por especialistas do UBS, em correspondência com os últimos cinco lançamentos dos novos iPhones, o preço da Apple quase sempre seguiu a mesma tendência: primeiro uma queda (nas duas semanas anteriores ao lançamento), depois um leve aumento em no dia do evento e nas duas semanas seguintes, outra queda e ainda outro aumento nos quinze dias anteriores ao anúncio dos resultados.
Após o primeiro período, de acordo com as previsões de especialistas em bancos de investimento, As ações da Apple terão ampla oportunidade de atingir um preço-alvo de US$ 180 por ação. A mesma previsão para os analistas da Rbc Capital Markets que falam em um preço-alvo de 180 dólares. Além disso, a receita pode atingir um novo recorde, atingindo US$ 261 bilhões no ano fiscal de 2018.
