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Alarme do WWF: Amazônia está queimando, vamos perder 20% do oxigênio

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil (INPE), só neste ano (de 19º de janeiro a 83 de agosto) os incêndios no país sul-americano aumentaram 2018% em relação ao mesmo período de XNUMX.

Alarme do WWF: Amazônia está queimando, vamos perder 20% do oxigênio

“Corremos o risco de perder 20% da produção de oxigênio do planeta e 10% da biodiversidade mundial”. O WWF está dando o alarme, enquanto nas últimas semanas a floresta amazônica no Brasil vem sofrendo vários incêndios, colocando em risco parte da vegetação que constitui o maior “pulmão” do planeta. “Em abril passado – explicou um comunicado de imprensa do órgão internacional – as imagens de Notre Dame em chamas criaram um clima extraordinário que levou pessoas de todo o mundo a chorar e sofrer por Paris, mas também a se mobilizar. Hoje é necessário o mesmo desejo de reação ao que está acontecendo com eles ecossistemas únicos e irrepetíveis que não foram criados pelo homem, mas são fundamentais para sua sobrevivência e correm o risco de desaparecer para sempre”. 

Devido ao desmatamento, a floresta amazônica em território brasileiro está perdendo uma área equivalente a mais de três campos de futebol por minuto e estamos cada vez mais perto de um ponto sem volta para aquele que não é apenas o maior reservatório de biodiversidade do planeta, mas representa um dos pilares do equilíbrio climático. “Abaixo de uma certa superfície – afirma o WWF -, o ecossistema da floresta amazônica corre o risco de entrar em colapso, perdendo a capacidade de fornecer serviços cruciais para a humanidade, como estabilidade climática, produção de oxigênio, absorção de CO2, produção de água doce, manutenção da biodiversidade e muitos outros".

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil (INPE) somente a partir deste ano (19º de janeiro a XNUMX de agosto) Incêndios no Brasil aumentaram 83% em relação ao mesmo período de 2018. No mesmo período, foram registrados cerca de 73 mil focos de incêndio no país, sendo 52% na Amazônia. Historicamente, nessa região, o uso do fogo está diretamente ligado ao desmatamento, pois é uma das técnicas utilizadas para criar novos espaços para lavouras, sítios e garimpos. De acordo com o Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM), os 10 municípios da Amazônia com mais queimadas são os mesmos com mais exploração madeireira. De acordo com o WWF e outras organizações para agravar a situação foram as recentes políticas do presidente Bolsonaro que fizeram do desmatamento uma ferramenta para dar maior vigor a um desenvolvimento baseado na predação dos recursos naturais.

A área desmatada da Amazônia, que foi monitorada em julho por satélite, corresponde a uma área de 2.254 quilômetros quadrados. Isso equivale a mais de um terço de todo o volume desmatado nos últimos 12 meses, entre agosto de 2018 e julho de 2019, período em que o desmatamento total atingiu 6.833 quilômetros quadrados com aumento, registrado apenas em julho, de 278%. em relação ao mesmo período dos anos anteriores.

"Florestas tropicais – explica o WWF novamente em nota – desempenhar um papel fundamental no combate ao aquecimento global e sem a sua presença corremos o risco de perder entre 17 e 20% dos recursos hídricos do planeta, um número equivalente a 6,7 ​​milhões de km20 de florestas, e 34% da produção de oxigênio da Terra. Soma-se a isso o risco de perda de habitat para 10 milhões de pessoas e XNUMX% de toda a biodiversidade global”.

“O saque da Amazônia – diz Isabella Pratesi, diretora de Conservação do WWF Itália – e de seus extraordinários recursos também tem uma dramática implicação social. De fato, o desmatamento é acompanhado por um aumento dramático da violência contra os povos indígenas que vivem nesses territórios. Expulsos de suas florestas, assassinados e torturados pelo comércio de madeira, minas de ouro, pastagens e colheitas, as tribos amazônicas são as primeiras vítimas de um crime hediondo contra a humanidade e o planeta que nossos olhos e ouvidos permanecem fechados”.

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