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Acea: baque na Bolsa devido às incertezas do Município

Acea afunda-se na Bolsa (-3,8% para 11,83 euros) após o adiamento do plano de negócios 2017-2021. A apresentação da atualização sobre as escolhas estratégicas da concessionária romana estava marcada para segunda-feira, 13 de março, mas as indecisões do conselho de Raggi, que ainda não divulgou nada sobre as intenções quanto à renovação ou mudança de gestão, levaram ao adiamento.

 O Conselho de Administração da Acea decidiu assim adiar por alguns meses o plano de negócios, aguardando a renovação da gestão pela Assembleia Geral, convocada para 27 de abril para a aprovação das contas de 2016.
Não tendo recebido qualquer proposta de prorrogação do mandato por parte da Câmara Municipal de Roma, acionista controlador da Acea com 51% do capital, o administrador-delegado Alberto Irace, nomeado há três anos, declarou esta segunda-feira que considera o seu mandato encerrado.

Diante dessas declarações, aumentaram as preocupações do mercado quanto ao aumento do risco político e da rotatividade da gestão, o que pode levar a um salto na volatilidade da ação da Acea. As posições dos analistas são diversas, relatadas pelo Market Insight: Banca IMI colocou sua recomendação e preço-alvo em revisão; downgrade tanto pela Banca Akros, que reduziu o rating de "Acumular" para "Reduzir" e o preço-alvo de 14 para 11,2 euros, como pelo MainFirst Bank, que baixou a recomendação de "Outperform" para "Neutro" e o preço-alvo de 15 a 12 euros; Kepler Cheuvreux confirmou a "compra" ao aumentar o preço-alvo de 13 para 13,5 euros; Já o Mediobanca, na sequência do downgrade do passado mês de junho na sequência das eleições autárquicas da capital, confirmou o rating “Neutro” e o preço-alvo de 16,5 euros.

No 11.46  as ações da Acea estão perdendo 3,6%, colocando-se como a pior ação no setor de serviços públicos (-0,5%) e a segunda pior no FTSE Italia Mid Cap (-0,3%).

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