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ACONTECEU HOJE – Vote em mulheres, EUA comemoram centenário

Há exatamente um século – em 26 de agosto de 1920 – uma emenda à Constituição americana estendeu o direito de voto às mulheres também nos Estados Unidos – Isso foi conseguido na Itália em 1945 – Em 1948 a ONU o introduziu na famosa Declaração Universal de Direitos Humanos

ACONTECEU HOJE – Vote em mulheres, EUA comemoram centenário

Pense nisso: algo que tomamos como certo hoje, como a capacidade de votar em todos, independentemente do sexo, em uma das maiores democracias do mundo, mal tem um século. O voto feminino só foi reconhecido nos EUA em 26 de agosto de 1920, há exatos 100 anos, quando a XNUMXª emenda à constituição foi aprovada, que diz o seguinte: "O direito de voto dos cidadãos dos Estados Unidos não deve ser negado ou negado pelos Estados Unidos ou por qualquer um dos Estados com base no sexo." Um atraso significativo que diz muito sobre a condição da mulher até algumas décadas atrás, principalmente se forem avaliados dois aspectos. A primeira é que a Constituição americana, uma das primeiras do mundo, data de 1787, então demorou quase 140 anos para estender o direito de voto também às cidadãs do sexo feminino.

A segunda é que os Estados Unidos estiveram entre os primeiros no mundo ocidental a reconhecer o sufrágio universal. Como se sabe, a pioneira foi a Nova Zelândia, o único país (embora na época ainda não totalmente independente do protetorado britânico) a pensar nisso já no século XIX, em 1893. O primeiro estado europeu a reconhecer o sufrágio foi, em vez disso, o Grão-Ducado da Finlândia, com as primeiras mulheres eleitas para o parlamento em 1907. Na Rússia, durante o governo provisório em plena revolução em novembro de 1917, foram realizadas eleições para a assembléia constituinte por sufrágio universal. Sufrágio que mais tarde foi confirmado na constituição soviética de 1918. A Itália só foi alcançada no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945. E somente em 1948 o direito de voto para as mulheres foi introduzido na legislação internacional, quando as Nações Unidas adotaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Conforme estabelece o artigo 21 do texto da ONU: “1) Todos têm o direito de participar do governo de seu país, diretamente ou por meio de representantes livremente escolhidos. 3) A vontade do povo constituirá a base da autoridade do governo; isso será expresso por eleições regulares e genuínas que ocorrerão por sufrágio universal e igual e que serão realizadas por votação secreta ou por procedimentos equivalentes de votação livre”.

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