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Yellen ataca Wall Street, onde Stellantis brilha

Yellen encanta os mercados ao prometer uma política econômica expansiva – Netflix voa para Wall Street, como Stellantis – Unicredit escolherá o sucessor de Mustier em 10 de fevereiro

Yellen ataca Wall Street, onde Stellantis brilha

O capítulo mais recente da administração Trump faz jus à presidência mais controversa da história americana. O agora ex-número um dos Estados se despediu com uma enxurrada de perdões, entre os quais se destaca o perdão a Stephen Bannon, o ideólogo de direita. Enquanto isso, a capital blindada se prepara para receber Joe Biden e Kamala Harris com um toque de mundanismo: as damas são convidadas a usar um colar de pérolas em homenagem ao novo vice-presidente. Os mercados financeiros, por sua vez, se concentraram no retorno à potência de Janet Yellen, uma pequena mas indomável vestal na guerra contra a recessão. Yellen cativou os mercados novamente: ontem, em seu discurso no Senado, ela prometeu dinheiro a todos por muito tempo, já que os benefícios dos colossais planos de estímulo, agora, superam significativamente os custos do aumento da dívida .

EURO/DÓLAR ATINGE 1,214 À ESPERA DO BCE

O ex-governador do Federal Reserve convidou os senadores a pensar grande e apoiar o projeto de ajuda de 1.900 trilhão de dólares em tramitação na Casa Branca: a política expansionista vai continuar até que todos tenham emprego e a inflação esteja estável acima de 2%. Uma indicação tão clara é uma das razões para a enésima extensão das listas na Ásia e em Wall Street. A Europa está ausente do apelo, aguardando a reunião do BCE: a desorientação da política italiana corre o risco de explodir os mecanismos dos planos de recuperação da União Europeia. O euro-dólar avança para 1,214 (+0,2%). A Comissão Europeia apresentou ontem o documento que contém a estratégia de fortalecimento da moeda única europeia, que segundo os dirigentes de Bruxelas está destinada a tornar-se a referência monetária do universo verde e ESG.

Da noite para o dia, o índice MSCI Asia Pacific atingiu uma alta histórica e depois desacelerou. O Nikkei de Tóquio caiu 0,4%. O Kospi de Seul subiu 0,2%. BSE Sensex de Mumbai +0,3%.

ÍNDICE DA ÁSIA-PACÍFICO EM ALTA HISTÓRICA

O índice CSI 300 das bolsas de Xangai e Shenzen ganha 0,4%. O Hang Seng de Hong Kong é de 0,3%. Alibaba sobe 4% após o regresso à cena pública de Jack Ma. O fundador e presidente falou esta noite sobre a importância da educação, numa videoconferência dirigida a professores que trabalham nas escolas mais remotas e desfavorecidas da China.

NETFLIX (+12%) VOA ALÉM DE 200 MILHÕES DE ASSINANTES

Wall Street alcançou um desempenho recorde após a Bolsa de Valores. Netflix sobe 12% após anunciar que assinantes subiram para mais de 200 milhões no trimestre, 37 milhões a mais que em 2019. Graças à estabilização das atividades que já levou a uma queda drástica no caixa queimado em novas produções de TV, a empresa conseguir atingir sua meta de fluxo de caixa equilibrado este ano.

Ontem, os mercados dos EUA registraram ganhos robustos: Dow Jones +0,38%, S&P 500 +0,81%. Melhor o Nasdaq: +1,53%.

A GM subiu 9,7% após o acordo entre a subsidiária Cruise e a Microsoft para o desenvolvimento de carros autônomos.

Boeing +3,1%: Europa reabriu rotas para o MAXI 737.

PETRÓLEO SOBE, CARGAS SOFREM

O petróleo Brent subiu 0,4%, para US$ 56,2 o barril. O corte na demanda de petróleo para 2021 comunicado ontem pela Agência Internacional de Energia foi quase ignorado. Os preços são guiados pelas expectativas para o segundo semestre e o próximo ano. Enquanto isso, o corte de produção decidido pela Arábia Saudita está tirando as grandes empresas de navegação do mercado. As taxas de frete dos navios-tanque são negativas, então, para aliviar o fardo, as companhias de navegação estão ordenando que os capitães dos navios reduzam a velocidade, na esperança de que, quando chegarem ao destino, as coisas mudem e a nova carga possa ser lucrativa. O ouro subiu 0,5%, para US$ 1.850 a onça.

Enquanto isso, os BTPs são mantidos em um quadro político que tende a tons semi-sérios. Conte conseguiu, mesmo que agora, tecnicamente, lidera um governo minoritário.

A CRISE ITALIANA E A PANDEMIA QUE DEFENDEM A EUROPA

O efeito Y como Yellen não se aplica às bolsas de valores europeias. Pelo contrário, o retorno do ex-presidente do Fed, já amado pelos mercados como uma pomba, pesa como uma hipoteca sobre o dólar fraco nas bolsas do Velho Continente, circunstância que favorece uma nova queda da inflação do euro área. Mas o que complica as contas da Zona Euro é sobretudo a tendência da pandemia que favoreceu quedas generalizadas na final. E depois há o Bel Paese: o vice-presidente da Comissão da UE, Valdis Dombrovskis, expressou preocupação com o impacto da crise política italiana no plano de recuperação e resiliência da Itália.

MILÃO -0,26%. APÓS A CONTAGEM, O PREMIER BUSCA ALIADOS

A Piazza Affari fechou com uma queda de 0,26%, no dia do voto de confiança no Senado do qual saiu "um governo pequeno", como titula o La Repubblica. O governo Conte ganhou a confiança do Senado com 156 votos. Foram 140 contra: a abstenção de 16 parlamentares renzianos foi decisiva.

ALEMANHA FECHADO ATÉ 14 DE FEVEREIRO

Frankfurt perde 0,2%. A Alemanha prepara-se para estender o bloqueio até 14 de fevereiro e impor o uso de máscaras cirúrgicas ou FFP2, proibindo lenços ou proteções semelhantes.

Em Paris (-0,33%) a Publicis (-4%) e a Arcelor Mittal (-5%) recuaram; Madri -0,66%.

FLAT LONDRES: 1610 MORTOS EM UM DIA

Londres está plana (-0,09%), embora registre o recorde de 1.610 mortes em 24 horas.

TAXAS ABAIXAM, O SPREAD CAI PARA 112

Mercado de títulos com a respiração suspensa aguardando a evolução do cabo de guerra em curso no Senado. O dia foi marcado por uma queda progressiva e constante das taxas dos títulos do governo italiano ao longo de toda a curva e dos respectivos spreads. A taxa de referência a 0,58 anos voltou a situar-se em 112%, nos níveis anteriores ao movimento que desencadeou a crise. O spread fecha em XNUMX pontos.

TAVARES MANDA STELLANTIS EM ÓRBITA. ESTÁ CHOVENDO COMPRE

Ontem as bolsas viveram mais uma vez sob o signo da Stellantis, apresentada ontem em Nova Iorque pelo CEO Carlos Tavares. A ação entrou em órbita em Wall Street (+10,2%) acumulando ganhos de dois dias (a Bolsa de Valores dos EUA fechou na segunda-feira para o Dia de Martin Luther King). Na Piazza Affari +2,6%. Entre os analistas, o suíço UBS também passou a cobrir a ação, com preço-alvo de 21 euros e rating de compra. Para a Equita, a ação está “comprada” com preço-alvo de 18,7 euros, ex dividendo. A Fitch confirmou o rating 'BBB-' com perspectiva estável.

Em dezembro, os emplacamentos de carros das marcas Fiat Chrysler subiram 7,5% na Europa, em linha com as expectativas dos analistas.

Por outro lado, a Ferrari está em baixa (-1,8%). O mercado vende o Vermelho, protagonista de 2020, para ir para a Stellantis.

UM NOVO TESTE, DIASORIN EXECUTA NOVAMENTE

A empresa de diagnósticos Diasorin subiu fortemente (+3,4%) com o arranque da campanha de vacinação anti Covid 19. A Equita sim reiterou o hold rating e o preço-alvo de 169 euros depois de a empresa ter anunciado o lançamento do novo teste serológico quantitativo para medir anticorpos IgG contra a Covid-19.

UNICREDIT, SUCESSO DE MUSTIER EM 10 DE FEVEREIRO

Lute contra os grandes bancos. A Unicredit (+0,2%) prepara-se para o aperto decisivo na lista de candidatos à sucessão do CEO Jean Pierre Mustier para atingir o objetivo de uma indicação até 10 de fevereiro, segundo três fontes familiarizadas com o assunto. Entre os nomes em disputa, destacam-se o ex-banqueiro do UBS Andrea Orcel, apoiado por fundos e acionistas italianos, e o ex-CEO do Bnl-Bnp Paribas Fabio Gallia.

Intesa San Paolo caiu 0,5%. Down Bper (-1,5%) e Mps (-1,1%).

TIM'S THUD: CDP/OPEN FIBER TIMES ESTENDIDO

Tim -1,94%. Pesa muito a hipótese de adiamento dos tempos para exercício da preferência pela Cdp sobre a Fibra Aberta.

Prismiano +0,7%. O Credit Suisse eleva o preço-alvo para 28 euros.

ACORDO COM A AMAZON, LEONE FILM VOA (+24%)

O Leone Film Group arrebata do cabaz principal, suspenso após um salto de 24% na sequência da renovação do acordo plurianual com a Amazon Prime Video por mais três anos.

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